Visita à Casa da Rua Nova + Tribunal, 04.05.24, 11h
A Muralha, em parceria com a Delegação de Guimarães da Ordem dos Advogados, propõe, nesta visita, um passeio e conversas sobre dois edifícios e locais marcantes da cidade:
- A Casa da Rua Nova (na Rua Egas Moniz), uma casa de origem medieval (séc.XIV), transformada numa importante residência burguesa através de intervenções nos séc. XVII e XIX. O edifício foi um exemplo europeu de reabilitação, a cargo do arquiteto Fernando Távora, ganhando o importante e distintivo Prémio Europa Nostra (1985), adaptando o edifício para sede do Gabinete Técnico Local. Hoje, e após recentes obras de conservação, alberga a sede da Delegação da Ordem dos Advogados.
- O Tribunal de Guimarães e sua envolvente. Obra do arquiteto Luís Benavente (1902-1993), inaugurada em 1960, vem substituir o inicialmente projetado pelo Arquiteto Marques da Silva para um edifício da Câmara Municipal (cujo início da construção se deu nos anos 40), estando previsto já no plano de expansão urbana da cidade do Capitão Luís de Pina (1925) que pretendia, naquela zona, criar uma praça que unificasse a velha e nova cidade. O arquiteto Siza Vieira, com a construção do estacionamento, reconfigurou a Praça da Mumadona (2011). No interior do Tribunal podemos ver importantes obras do artista plástico vimaranense António Lino (1914-1996), uma pintura mural (batalha de S.Mamede) e um mosaico, e, no exterior, a imponente Mumadona do escultor Álvaro de Brée (1903-1962).
O guia de visita será Eduardo Fernandes, professor na Escola de Arquitetura Artes e Design da Universidade do Minho.
- A Casa da Rua Nova (na Rua Egas Moniz), uma casa de origem medieval (séc.XIV), transformada numa importante residência burguesa através de intervenções nos séc. XVII e XIX. O edifício foi um exemplo europeu de reabilitação, a cargo do arquiteto Fernando Távora, ganhando o importante e distintivo Prémio Europa Nostra (1985), adaptando o edifício para sede do Gabinete Técnico Local. Hoje, e após recentes obras de conservação, alberga a sede da Delegação da Ordem dos Advogados.
- O Tribunal de Guimarães e sua envolvente. Obra do arquiteto Luís Benavente (1902-1993), inaugurada em 1960, vem substituir o inicialmente projetado pelo Arquiteto Marques da Silva para um edifício da Câmara Municipal (cujo início da construção se deu nos anos 40), estando previsto já no plano de expansão urbana da cidade do Capitão Luís de Pina (1925) que pretendia, naquela zona, criar uma praça que unificasse a velha e nova cidade. O arquiteto Siza Vieira, com a construção do estacionamento, reconfigurou a Praça da Mumadona (2011). No interior do Tribunal podemos ver importantes obras do artista plástico vimaranense António Lino (1914-1996), uma pintura mural (batalha de S.Mamede) e um mosaico, e, no exterior, a imponente Mumadona do escultor Álvaro de Brée (1903-1962).
O guia de visita será Eduardo Fernandes, professor na Escola de Arquitetura Artes e Design da Universidade do Minho.
Visita aos jardins da Casa de Margaride, 23.03.24, 11h
A Casa de Margaride e os seus jardins estão classificados como Monumento de Interesse Público.
Recentemente a camélia-japoneira, que pontua de forma impressiva e elegante os jardins da casa, foi eleita a árvore portuguesa do ano de 2024. Na chegada da Primavera é uma visita ao nosso património natural que a Muralha propõe. Com a simpática colaboração da histórica Casa vimaranense, que atravessa e marca a nossa história comum, a Muralha associa-se ao garden open day da Casa de Margaride.
Imagem CFM de divulgação: Foto de conjunto do pessoal da Casa de Margaride, no mês de junho de 1912.
A primeira senhora de que há notícia da quinta de Margaride foi a notável e poderosa condessa Mumadona Dias (séc. X), fundadora do Mosteiro de Santa Maria de Guimarães, que a legou a Sesita e a sua filha Bronili, religiosas professas. A 14 de junho de 1021 esta última vendeu a sua "villa margaridi" a Idila e sua esposa Astileova. Idila, a seu tempo, conjuntamente com as suas filhas Bronili e Felícia, vendeu-a, a 9 de fevereiro de 1044, a Dona Elsinda, também religiosa professa. Em 1059, Fernando I de Leão, em seu inventário de propriedades e igrejas em Guimarães, ao tratar desta paróquia menciona apenas a igreja de São Romão de Mesão Frio e a quinta de Margaride.
Séculos mais tarde, por doação de 18 de maio de 1314, a quintã de Margaride transita para a posse do Cabido da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira de Guimarães. Este fato determinará que, a partir de 7 de novembro de 1423, esta propriedade passe a beneficiar do importante "Privilégio das Tábuas Vermelhas", concedido nessa data pelo rei D. João I, à Colegiada de Guimarães.
Ao longo dos séculos sucederam-se os emprazamentos até que, em meados do século XVI, o domínio da quinta de Margaride recai na família dos condes de Margaride em cuja descendência se conserva até aos nossos dias.
A primeira descrição da Casa, que data de 1507, refere: “Casa torre, telhada, com três portas de arco” sendo certo que, entre 1644 e 1678, o jardim, o tanque com fonte de água corrente e seus muros maneiristas, bem como a varanda de sete fenestrações, foram construídos por Domingos Anes da Guerra. Também seu neto, Domingos José Cardoso de Macedo (1733-1796), antes de ir viver para a então Vila de Guimarães, produziu importantes benfeitorias na casa, no oratório e no jardim.
Durante cerca de um século nenhum dos donos da Casa de Margaride lá viveu, até que em 1890 o 2º conde de Margaride (1868-1933) decide ir para morar, realizando grandes obras, que incluíram o desaparecimento do segundo piso da torre medieval resultando no que hoje em dia existe, uma casa de planta em U, armoriada, composta por vários volumes, cujas intervenções são visíveis. (...)
Fonte: Casa de Margaride
Recentemente a camélia-japoneira, que pontua de forma impressiva e elegante os jardins da casa, foi eleita a árvore portuguesa do ano de 2024. Na chegada da Primavera é uma visita ao nosso património natural que a Muralha propõe. Com a simpática colaboração da histórica Casa vimaranense, que atravessa e marca a nossa história comum, a Muralha associa-se ao garden open day da Casa de Margaride.
Imagem CFM de divulgação: Foto de conjunto do pessoal da Casa de Margaride, no mês de junho de 1912.
A primeira senhora de que há notícia da quinta de Margaride foi a notável e poderosa condessa Mumadona Dias (séc. X), fundadora do Mosteiro de Santa Maria de Guimarães, que a legou a Sesita e a sua filha Bronili, religiosas professas. A 14 de junho de 1021 esta última vendeu a sua "villa margaridi" a Idila e sua esposa Astileova. Idila, a seu tempo, conjuntamente com as suas filhas Bronili e Felícia, vendeu-a, a 9 de fevereiro de 1044, a Dona Elsinda, também religiosa professa. Em 1059, Fernando I de Leão, em seu inventário de propriedades e igrejas em Guimarães, ao tratar desta paróquia menciona apenas a igreja de São Romão de Mesão Frio e a quinta de Margaride.
Séculos mais tarde, por doação de 18 de maio de 1314, a quintã de Margaride transita para a posse do Cabido da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira de Guimarães. Este fato determinará que, a partir de 7 de novembro de 1423, esta propriedade passe a beneficiar do importante "Privilégio das Tábuas Vermelhas", concedido nessa data pelo rei D. João I, à Colegiada de Guimarães.
Ao longo dos séculos sucederam-se os emprazamentos até que, em meados do século XVI, o domínio da quinta de Margaride recai na família dos condes de Margaride em cuja descendência se conserva até aos nossos dias.
A primeira descrição da Casa, que data de 1507, refere: “Casa torre, telhada, com três portas de arco” sendo certo que, entre 1644 e 1678, o jardim, o tanque com fonte de água corrente e seus muros maneiristas, bem como a varanda de sete fenestrações, foram construídos por Domingos Anes da Guerra. Também seu neto, Domingos José Cardoso de Macedo (1733-1796), antes de ir viver para a então Vila de Guimarães, produziu importantes benfeitorias na casa, no oratório e no jardim.
Durante cerca de um século nenhum dos donos da Casa de Margaride lá viveu, até que em 1890 o 2º conde de Margaride (1868-1933) decide ir para morar, realizando grandes obras, que incluíram o desaparecimento do segundo piso da torre medieval resultando no que hoje em dia existe, uma casa de planta em U, armoriada, composta por vários volumes, cujas intervenções são visíveis. (...)
Fonte: Casa de Margaride
Fotos: Diogo Ferreira
Maria Adelaide Moraes
NOTA DE PESAR
A Muralha, associação de Guimarães para a defesa do Património, vem através da presente nota de pesar, dar público conhecimento da sua consternação pela morte da sua sócia número um, Maria Adelaide Cardoso de Meneses Pereira de Moraes.
Maria Adelaide Moraes foi uma das fundadoras da instituição a que pertencemos, tendo participado nos seus órgãos sociais desde a primeira direção até 1991/92, onde, nesse mandato, exerceu funções de presidente da Mesa da Assembleia Geral. Ao longo da história da Muralha tivemos da sua parte sempre o contributo e a simpatia de quem se apaixonou pela história e património de Guimarães, tendo partilhado connosco essa mesma paixão através da sua escrita e investigação histórica.
Despede-se, assim, a Muralha com imensa tristeza, de um dos seus mais notáveis associados, uma amiga que sempre recordaremos com muita saudade.
MURALHA, associação de Guimarães para a defesa do património
Guimarães, 22 de dezembro de 2023
A Muralha, associação de Guimarães para a defesa do Património, vem através da presente nota de pesar, dar público conhecimento da sua consternação pela morte da sua sócia número um, Maria Adelaide Cardoso de Meneses Pereira de Moraes.
Maria Adelaide Moraes foi uma das fundadoras da instituição a que pertencemos, tendo participado nos seus órgãos sociais desde a primeira direção até 1991/92, onde, nesse mandato, exerceu funções de presidente da Mesa da Assembleia Geral. Ao longo da história da Muralha tivemos da sua parte sempre o contributo e a simpatia de quem se apaixonou pela história e património de Guimarães, tendo partilhado connosco essa mesma paixão através da sua escrita e investigação histórica.
Despede-se, assim, a Muralha com imensa tristeza, de um dos seus mais notáveis associados, uma amiga que sempre recordaremos com muita saudade.
MURALHA, associação de Guimarães para a defesa do património
Guimarães, 22 de dezembro de 2023
CATÁLOGOS DA MURALHA
Dia 21 de dezembro, 18h00, Assembleia de Guimarães
A Muralha vai editar os catálogos de fotografia que correspondem às exposições Das Casas, Lugares e Tradições (2019), A Reconstrução (2022) e Regresso às Pontes de Guimarães (2023) e estão integrados na Colecção de Fotografia da Muralha (CFM).
Os catálogos seguem a mesma linha editorial dos cinco catálogos anteriores (O Trabalho, A Celebração, Álbum de Família, Na Cidade e Verde a Preto e Branco), recolhendo e tratando texto e imagem sobre a história da comunidade a que pertencemos, os seus ofícios e tradições, o seu património e eventos marcantes da história de Guimarães.
A CFM é constituída, na sua base fundadora, por imagens de Guimarães da autoria de Domingos Alves Machado (1882-1957). O trabalho de conservação, organização, datação, de produção de textos e de divulgação da CFM conferem-lhe hoje, assim o cremos, um estatuto particular e significativo, como testemunho histórico, artístico e da vida social em Guimarães no final do século XIX e século XX, com base nas imagens antigas da CFM; e agora, igualmente, na sua contemporaneidade.
Os novos catálogos de imagem, a editar agora, refletem o alargamento da CFM, através da criação de imagens atuais, que alertem e deem a conhecer o património de hoje, mas também no estudo e digitalizações de coleções particulares relevantes.
A Muralha encara a CFM como uma tarefa permanente que se pode alargar a outros espólios e a outros tempos. A Reconstrução – a extraordinária história das Festas Gualterianas de 1947, recupera e trata o espólio de João Gualdino Pereira e, em particular, a documentação em imagem dos cinco dias de reconstrução da Praça de Touros, em que uma comunidade unidade se agigantou, contornando o impossível. Os outros dois catálogos estão relacionados com a documentação do património atual, sob o olhar do fotógrafo Miguel Oliveira: as Festas das Cruzes de Serzedelo, a morte da Fábrica do Castanheiro, a degradação da Casa do Costeado (todas integradas no catálogo Das Casas, Lugares e Tradições), bem como, já na exposição deste ano, uma revisitação às Pontes de Guimarães e aos trajetos que a elas levam.
O diálogo que se procura entre a imagem, a investigação histórica e a interpretação criativa é a linha estratégica em que assenta e assentará o futuro da Coleção e onde as exposições da CFM tendem, progressivamente, a incorporar novas visões e novas realidades.
A presente edição tem o apoio do programa IMPACTA.
Dia 21 de dezembro, 18h00, Assembleia de Guimarães
A Muralha vai editar os catálogos de fotografia que correspondem às exposições Das Casas, Lugares e Tradições (2019), A Reconstrução (2022) e Regresso às Pontes de Guimarães (2023) e estão integrados na Colecção de Fotografia da Muralha (CFM).
Os catálogos seguem a mesma linha editorial dos cinco catálogos anteriores (O Trabalho, A Celebração, Álbum de Família, Na Cidade e Verde a Preto e Branco), recolhendo e tratando texto e imagem sobre a história da comunidade a que pertencemos, os seus ofícios e tradições, o seu património e eventos marcantes da história de Guimarães.
A CFM é constituída, na sua base fundadora, por imagens de Guimarães da autoria de Domingos Alves Machado (1882-1957). O trabalho de conservação, organização, datação, de produção de textos e de divulgação da CFM conferem-lhe hoje, assim o cremos, um estatuto particular e significativo, como testemunho histórico, artístico e da vida social em Guimarães no final do século XIX e século XX, com base nas imagens antigas da CFM; e agora, igualmente, na sua contemporaneidade.
Os novos catálogos de imagem, a editar agora, refletem o alargamento da CFM, através da criação de imagens atuais, que alertem e deem a conhecer o património de hoje, mas também no estudo e digitalizações de coleções particulares relevantes.
A Muralha encara a CFM como uma tarefa permanente que se pode alargar a outros espólios e a outros tempos. A Reconstrução – a extraordinária história das Festas Gualterianas de 1947, recupera e trata o espólio de João Gualdino Pereira e, em particular, a documentação em imagem dos cinco dias de reconstrução da Praça de Touros, em que uma comunidade unidade se agigantou, contornando o impossível. Os outros dois catálogos estão relacionados com a documentação do património atual, sob o olhar do fotógrafo Miguel Oliveira: as Festas das Cruzes de Serzedelo, a morte da Fábrica do Castanheiro, a degradação da Casa do Costeado (todas integradas no catálogo Das Casas, Lugares e Tradições), bem como, já na exposição deste ano, uma revisitação às Pontes de Guimarães e aos trajetos que a elas levam.
O diálogo que se procura entre a imagem, a investigação histórica e a interpretação criativa é a linha estratégica em que assenta e assentará o futuro da Coleção e onde as exposições da CFM tendem, progressivamente, a incorporar novas visões e novas realidades.
A presente edição tem o apoio do programa IMPACTA.
O valor permanente da obra de Fernando Távora
observado através do projeto de conservação das suas obras
Assembleia de Guimarães, dia 18 de novembro (sábado), 15h00
Exposição: 18NOV23 a 20JAN24
No ano em que se comemoram os 100 anos do nascimento do arquiteto Fernando Távora, um conjunto de entidades, como a Ordem dos Arquitectos, a Fundação Marques da Silva, a Faculdade de Arquitectura do Porto, a Escola de Arquitectura Arte e Design da Universidade do Minho EAADUM), juntaram-se para organizar um conjunto de iniciativas (Távora 100) que estarão patentes em cidades importantes no percurso do arquiteto: Guimarães, Aveiro, Coimbra, Esposende, Matosinhos, Viana do Castelo e Vila Nova de Gaia. As iniciativas decorrerão em 2023 e 2024.
Em Guimarães associam-se a estas comemorações a Muralha, associação de Guimarães para defesa do Património, da qual Fernando Távora foi o seu primeiro presidente (1982), a Assembleia de Guimarães, cuja sede social foi projetada pelo arquiteto e inaugurada em 1972, bem como a Câmara Municipal de Guimarães que o contratou para o importante Plano Geral de Urbanização (1979-1982), aposta que marcou decisivamente o desenvolvimento da cidade e a possibilidade de, mais tarde, o centro histórico de Guimarães ter sido classificado como Património Mundial.
O programa para Guimarães arrancará a 18 de novembro de 2023 com a presente exposição, mas contará, posteriormente, com visitas guiadas, aulas abertas, workshops, edição de um livro sobre a obra de Fernando Távora em Guimarães, entre outras.
Na exposição O valor permanente da obra de Fernando Távora, serão exibidos, entre várias imagens que atravessam o tempo e contam a história e a atividade do edifício sede da Assembleia de Guimarães, vários trabalhos sobre o tema conservação do património, com base na ideia central de que estudar a conservação de um edifício, de definir as intervenções destinadas à sua conservação, é também a forma de o conhecer em profundidade. Na exposição estarão em destaque os trabalhos desenvolvidos no âmbito da Unidade Curricular Atelier de Projeto (EAADUM) focados nos edifícios da Assembleia de Guimarães e no Mercado Municipal de Santa Maria da Feira, obras importantes de Fernando Távora. Os estudos que serão mostrados na exposição refletem e ensaiam sobre estas duas importantes obras de Fernando Távora.
observado através do projeto de conservação das suas obras
Assembleia de Guimarães, dia 18 de novembro (sábado), 15h00
Exposição: 18NOV23 a 20JAN24
No ano em que se comemoram os 100 anos do nascimento do arquiteto Fernando Távora, um conjunto de entidades, como a Ordem dos Arquitectos, a Fundação Marques da Silva, a Faculdade de Arquitectura do Porto, a Escola de Arquitectura Arte e Design da Universidade do Minho EAADUM), juntaram-se para organizar um conjunto de iniciativas (Távora 100) que estarão patentes em cidades importantes no percurso do arquiteto: Guimarães, Aveiro, Coimbra, Esposende, Matosinhos, Viana do Castelo e Vila Nova de Gaia. As iniciativas decorrerão em 2023 e 2024.
Em Guimarães associam-se a estas comemorações a Muralha, associação de Guimarães para defesa do Património, da qual Fernando Távora foi o seu primeiro presidente (1982), a Assembleia de Guimarães, cuja sede social foi projetada pelo arquiteto e inaugurada em 1972, bem como a Câmara Municipal de Guimarães que o contratou para o importante Plano Geral de Urbanização (1979-1982), aposta que marcou decisivamente o desenvolvimento da cidade e a possibilidade de, mais tarde, o centro histórico de Guimarães ter sido classificado como Património Mundial.
O programa para Guimarães arrancará a 18 de novembro de 2023 com a presente exposição, mas contará, posteriormente, com visitas guiadas, aulas abertas, workshops, edição de um livro sobre a obra de Fernando Távora em Guimarães, entre outras.
Na exposição O valor permanente da obra de Fernando Távora, serão exibidos, entre várias imagens que atravessam o tempo e contam a história e a atividade do edifício sede da Assembleia de Guimarães, vários trabalhos sobre o tema conservação do património, com base na ideia central de que estudar a conservação de um edifício, de definir as intervenções destinadas à sua conservação, é também a forma de o conhecer em profundidade. Na exposição estarão em destaque os trabalhos desenvolvidos no âmbito da Unidade Curricular Atelier de Projeto (EAADUM) focados nos edifícios da Assembleia de Guimarães e no Mercado Municipal de Santa Maria da Feira, obras importantes de Fernando Távora. Os estudos que serão mostrados na exposição refletem e ensaiam sobre estas duas importantes obras de Fernando Távora.
COMUNICADO
Guimarães, 20 de setembro de 2023
A Muralha, Associação de Guimarães para a defesa do património, congratula-se, de forma viva e afirmativa, com o alargamento à Zona de Couros do Centro Histórico de Guimarães classificado como Património Mundial pela UNESCO.
O alargamento da área classificada, bem como da zona tampão que a delimita, traz à comunidade um acrescido orgulho no património que conservou ao longo de séculos, mas, igualmente, um conjunto de responsabilidades para futuro na conservação e vivificação do edificado e da história nele contida. Em particular, é importante que o Centro Histórico seja capaz de conservar não só os edifícios, mas igualmente as vivências que o distinguem e que, já o referimos, são frequentemente obliteradas pela conservação cénica do edificado. Uma estratégia que passe por criar condições para que os vimaranenses nele habitem, nele façam a sua vida, é, do nosso ponto de vista, importantíssimo para a afirmação da qualidade do nosso património (material e imaterial).
A condução política e técnica deste processo merece o nosso reconhecimento, nomeadamente todo o esquema participativo da discussão pública do Plano de Gestão 2021-2026 do Centro Histórico de Guimarães e Zona de Couros, em que a Muralha, entre outras entidades, participou e se empenhou.
Na discussão pública de 27 de maio de 2021, sob o tema Conservação, que a Muralha acolheu, foram comunicadas algumas das preocupações da associação que, neste momento de alegria, mas, igualmente, de comunhão e reflexão, se relembram e enumeram as mais importantes e que, a nosso ver, valorizariam a classificação agora obtida:
1. Estabelecer um Plano de Salvaguarda e Proteção do Património Industrial.
Se há património verdadeiramente em risco atualmente em Guimarães é o Património Industrial. Se há património que tendem a perder a vitalidade esse é, estamos em crer, um património vivencial e de contexto que a indústria, ao longo dos anos, criou.
A classificação da Zona de Couros, uma importante e secular zona industrial, deve possibilitar, agora, um esforço sério e empenhado para registar, documentar e conservar a história industrial do concelho que foi indelevelmente marcado pela presença da indústria.
2. O Plano de Salvaguarda deverá estabelecer critérios de intervenção no património industrial edificado, no espaço público e privado, que tendam a salvaguardar esse mesmo património.
Com grande frequência se perdem relevantes edifícios de indústrias desativadas para a ruína, ou para empreendimentos imobiliários, mas também documentação sobre a história dessas indústrias, perdem-se máquinas com importante valor histórico e perdem-se memórias.
Virar o foco, agora, para a Zona de Couros, pode constituir a possibilidade última de salvarmos o que ainda é salvável, alargando a ideia de Centro Histórico a uma preocupação concelhia.
3. A importância de preservação do contexto histórico das nossas indústrias, aquele em que elas se criaram e laboraram.
A Zona de Couros entrou em crise há mais de cento e cinquenta anos, fruto, fundamentalmente, do atraso com que o comboio chegou a Guimarães. Essa indústria desapareceu já da cidade. O que sobrou - os tanques de curtimenta, os folões, a atividade dos curtumes-, tem de ter contexto e procurar contexto e não servir apenas de um cenário mais ou menos interessante para a arte da fotografia, ou da vernissage de ocasião. Sem contexto não há alma, e foi precisamente a alma (das pessoas e das casas) que permitiu a classificação do Centro Histórico de Guimarães em 2001, que não teria acontecido, cremos, sem a estratégia do Plano Geral de Urbanização de 1982, da adesão e sensibilização da população para tal desiderato. É importante, a título de exemplo, que a Fábrica do Arquinho, na zona tampão, além de servir para albergar o curso de Engenharia Aeroespacial, cuide, conserve e divulgue o contexto em que nasceu e se desenvolveu, isto é, que faça uma clara referência à indústria têxtil pela qual nasceu e se torne, igualmente, um polo de compreensão e registo da nossa história industrial.
4. Estabelecer um conjunto de políticas motivadoras e eficazes para a fixação de pessoas no Centro Histórico classificado e na sua Zona Tampão.
É necessário criar verdadeiros incentivos de apoio municipal ao arrendamento que faça da Zona Classificada e Zona Tampão uma possibilidade atrativa e exequível para jovens casais. As receitas do IMI serão sem dúvida, um precioso instrumento financeiro que poderia ser aplicado na preservação de vida no Centro Histórico, para a promoção da vivência dos vimaranenses na área classificada. Pensamos que, no nosso caso, se deveria apostar na possibilidade de apoiar agregados familiares que não possuam condições para aceder ao mercado de arrendamento, mas tenham o necessário potencial para o encher de vida, combatendo dessa forma a tendência para sacrificar os centros históricos, de forma irreversível, ao turismo.
É importante conservar o património edificado, mas, sobretudo, é importante estimular o património vivencial que lhe dá sentido.
A distinção de que agora fomos alvo, com toda a justiça, é importante ser tomada como um “ponto de partida” e não como uma tarefa cumprida. E esse ponto de partida deverá ser, no futuro, uma tarefa de todos.
A Muralha, Associação de Guimarães para a defesa do património, congratula-se, de forma viva e afirmativa, com o alargamento à Zona de Couros do Centro Histórico de Guimarães classificado como Património Mundial pela UNESCO.
O alargamento da área classificada, bem como da zona tampão que a delimita, traz à comunidade um acrescido orgulho no património que conservou ao longo de séculos, mas, igualmente, um conjunto de responsabilidades para futuro na conservação e vivificação do edificado e da história nele contida. Em particular, é importante que o Centro Histórico seja capaz de conservar não só os edifícios, mas igualmente as vivências que o distinguem e que, já o referimos, são frequentemente obliteradas pela conservação cénica do edificado. Uma estratégia que passe por criar condições para que os vimaranenses nele habitem, nele façam a sua vida, é, do nosso ponto de vista, importantíssimo para a afirmação da qualidade do nosso património (material e imaterial).
A condução política e técnica deste processo merece o nosso reconhecimento, nomeadamente todo o esquema participativo da discussão pública do Plano de Gestão 2021-2026 do Centro Histórico de Guimarães e Zona de Couros, em que a Muralha, entre outras entidades, participou e se empenhou.
Na discussão pública de 27 de maio de 2021, sob o tema Conservação, que a Muralha acolheu, foram comunicadas algumas das preocupações da associação que, neste momento de alegria, mas, igualmente, de comunhão e reflexão, se relembram e enumeram as mais importantes e que, a nosso ver, valorizariam a classificação agora obtida:
1. Estabelecer um Plano de Salvaguarda e Proteção do Património Industrial.
Se há património verdadeiramente em risco atualmente em Guimarães é o Património Industrial. Se há património que tendem a perder a vitalidade esse é, estamos em crer, um património vivencial e de contexto que a indústria, ao longo dos anos, criou.
A classificação da Zona de Couros, uma importante e secular zona industrial, deve possibilitar, agora, um esforço sério e empenhado para registar, documentar e conservar a história industrial do concelho que foi indelevelmente marcado pela presença da indústria.
2. O Plano de Salvaguarda deverá estabelecer critérios de intervenção no património industrial edificado, no espaço público e privado, que tendam a salvaguardar esse mesmo património.
Com grande frequência se perdem relevantes edifícios de indústrias desativadas para a ruína, ou para empreendimentos imobiliários, mas também documentação sobre a história dessas indústrias, perdem-se máquinas com importante valor histórico e perdem-se memórias.
Virar o foco, agora, para a Zona de Couros, pode constituir a possibilidade última de salvarmos o que ainda é salvável, alargando a ideia de Centro Histórico a uma preocupação concelhia.
3. A importância de preservação do contexto histórico das nossas indústrias, aquele em que elas se criaram e laboraram.
A Zona de Couros entrou em crise há mais de cento e cinquenta anos, fruto, fundamentalmente, do atraso com que o comboio chegou a Guimarães. Essa indústria desapareceu já da cidade. O que sobrou - os tanques de curtimenta, os folões, a atividade dos curtumes-, tem de ter contexto e procurar contexto e não servir apenas de um cenário mais ou menos interessante para a arte da fotografia, ou da vernissage de ocasião. Sem contexto não há alma, e foi precisamente a alma (das pessoas e das casas) que permitiu a classificação do Centro Histórico de Guimarães em 2001, que não teria acontecido, cremos, sem a estratégia do Plano Geral de Urbanização de 1982, da adesão e sensibilização da população para tal desiderato. É importante, a título de exemplo, que a Fábrica do Arquinho, na zona tampão, além de servir para albergar o curso de Engenharia Aeroespacial, cuide, conserve e divulgue o contexto em que nasceu e se desenvolveu, isto é, que faça uma clara referência à indústria têxtil pela qual nasceu e se torne, igualmente, um polo de compreensão e registo da nossa história industrial.
4. Estabelecer um conjunto de políticas motivadoras e eficazes para a fixação de pessoas no Centro Histórico classificado e na sua Zona Tampão.
É necessário criar verdadeiros incentivos de apoio municipal ao arrendamento que faça da Zona Classificada e Zona Tampão uma possibilidade atrativa e exequível para jovens casais. As receitas do IMI serão sem dúvida, um precioso instrumento financeiro que poderia ser aplicado na preservação de vida no Centro Histórico, para a promoção da vivência dos vimaranenses na área classificada. Pensamos que, no nosso caso, se deveria apostar na possibilidade de apoiar agregados familiares que não possuam condições para aceder ao mercado de arrendamento, mas tenham o necessário potencial para o encher de vida, combatendo dessa forma a tendência para sacrificar os centros históricos, de forma irreversível, ao turismo.
É importante conservar o património edificado, mas, sobretudo, é importante estimular o património vivencial que lhe dá sentido.
A distinção de que agora fomos alvo, com toda a justiça, é importante ser tomada como um “ponto de partida” e não como uma tarefa cumprida. E esse ponto de partida deverá ser, no futuro, uma tarefa de todos.
Visita ao Paço de S. Cipriano / Tabuadelo
Sábado, 16 de setembro de 2023, 10h30 (partida de carro da Assembleia de Guimarães)
O Paço de S. Cipriano, em Tabuadelo, será seguramente uma das casas senhoriais mais antigas de Portugal. A Casa chegou até aos dias de hoje, funcional e possuidora de uma longa história e de várias adaptações promovidas pelos proprietários, com uma história que conta com mais de seis séculos de existência.
O primeiro documento de posse da família que, ainda hoje, a possui, data de 22 de julho de 1415, mas a sua origem remontará a tempos ainda mais antigos, às villas romanas que deram origem a muitas casas senhoriais na região de Entre Douro e Minho.
Na sua origem a Casa seria previsivelmente mais pequena do que é hoje, tendo crescido com o tempo, mantendo uma parte primitiva que ainda existe, como a Cozinha Velha. Esta preservação de muitos dos seus elementos arquitetónicos primordiais - o que não aconteceu em muitas outras casas, sobretudo no século XVIII-, distingue a Casa de muitas outras casas senhoriais antigas.
O conjunto patrimonial do Paço de S. Cipriano conta ainda com a importante e bonita Capela de S.António, reedificada no séc.XVIII por Domingos Gonçalves Cibrão (1704-1798), senhor da casa.
Em finais do século XVIII a Família Cibrão ligou-se com os Santiagos, por casamento da Herdeira com João Santiago. No final do século XIX, o último Morgado da Casa devido a problemas financeiros inesperados vendeu a Casa ao seu Irmão Dr. João da Costa Santiago de Carvalho e Souza, o qual fez grandes obras. Foi este Senhor da Casa que mais alterações introduziu no edifício principal e nos espaços envolventes, conferindo ao conjunto o seu aspeto atual. Na Casa tirou acrescentos de má qualidade, fruto de adaptações parciais e da moda de uma má época e prolongou as duas alas laterais que lhe dão o característico estilo arquitetónico em U em que a Torre é o elemento principal, criando no seu interior um ambiente acolhedor que define a Casa e as suas histórias ao longo dos tempos. É igualmente a João Santiago que se deve a Cerca da Casa e o Jardim frontal que renovou.
O Paço de S.Cipriano está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1977 e adaptou-se ao Turismo de Habitação, que ainda hoje prossegue, em 1982. Nele foram filmadas muitas das principais cenas da novela Lenda da Graça (RTP, 1999).
No muro do portão principal aparece a inscrição “Lugar e Porta da Albergaria”, já que a Casa serviu, ao longo de séculos, de lugar de acolhimento aos peregrinos que se deslocavam a Santiago de Compostela.
Anfitriões da Visita:
Ana Isabel Sottomayor
João Dinis Sottomayor
Texto adaptado da página eletrónica do Paço de S.Cipriano
O primeiro documento de posse da família que, ainda hoje, a possui, data de 22 de julho de 1415, mas a sua origem remontará a tempos ainda mais antigos, às villas romanas que deram origem a muitas casas senhoriais na região de Entre Douro e Minho.
Na sua origem a Casa seria previsivelmente mais pequena do que é hoje, tendo crescido com o tempo, mantendo uma parte primitiva que ainda existe, como a Cozinha Velha. Esta preservação de muitos dos seus elementos arquitetónicos primordiais - o que não aconteceu em muitas outras casas, sobretudo no século XVIII-, distingue a Casa de muitas outras casas senhoriais antigas.
O conjunto patrimonial do Paço de S. Cipriano conta ainda com a importante e bonita Capela de S.António, reedificada no séc.XVIII por Domingos Gonçalves Cibrão (1704-1798), senhor da casa.
Em finais do século XVIII a Família Cibrão ligou-se com os Santiagos, por casamento da Herdeira com João Santiago. No final do século XIX, o último Morgado da Casa devido a problemas financeiros inesperados vendeu a Casa ao seu Irmão Dr. João da Costa Santiago de Carvalho e Souza, o qual fez grandes obras. Foi este Senhor da Casa que mais alterações introduziu no edifício principal e nos espaços envolventes, conferindo ao conjunto o seu aspeto atual. Na Casa tirou acrescentos de má qualidade, fruto de adaptações parciais e da moda de uma má época e prolongou as duas alas laterais que lhe dão o característico estilo arquitetónico em U em que a Torre é o elemento principal, criando no seu interior um ambiente acolhedor que define a Casa e as suas histórias ao longo dos tempos. É igualmente a João Santiago que se deve a Cerca da Casa e o Jardim frontal que renovou.
O Paço de S.Cipriano está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1977 e adaptou-se ao Turismo de Habitação, que ainda hoje prossegue, em 1982. Nele foram filmadas muitas das principais cenas da novela Lenda da Graça (RTP, 1999).
No muro do portão principal aparece a inscrição “Lugar e Porta da Albergaria”, já que a Casa serviu, ao longo de séculos, de lugar de acolhimento aos peregrinos que se deslocavam a Santiago de Compostela.
Anfitriões da Visita:
Ana Isabel Sottomayor
João Dinis Sottomayor
Texto adaptado da página eletrónica do Paço de S.Cipriano
REGRESSO ÀS PONTES DE GUIMARÃES
A Muralha, Associação de Guimarães para a Defesa do Património, é formalmente fundada em 1982, tendo como seu primeiro presidente o Arquiteto Fernando Távora, do qual se comemoram, este ano, os cem anos do seu nascimento, tendo desenvolvido algumas das suas notáveis obras em Guimarães, em particular o Plano Geral de Urbanização de Guimarães (PGU,1979-1982). Este Plano tem a importante particularidade de ter posto a preservação patrimonial, a sua valorização, como elemento central do Plano, por oposição às ideias de crescimento que então grassavam no país, garantindo com essa aposta uma visão de cidade que levou, posteriormente, a classificação do Centro Histórico de Guimarães como Património Cultural da Humanidade, em 2001.
No entanto, todo o reconhecimento da importância histórica e patrimonial de Guimarães tende, por uma questão de esquecimento, e quantas vezes de incúria, a esquecer que Guimarães é um todo, de Castelões a Lordelo, de Longos a Serzedo, e que o património que nos legaram não está só na cidade, mas se encontra presente em todo o concelho, exigindo, de todos, a atenção que devotámos – e bem – à cidade.
O trabalho da Muralha consistiu, muitas vezes, em mostrar publicamente esse Guimarães mais esquecido. Assim aconteceu muitas vezes, nomeadamente em 2010, com a exposição Sobre Pontes, conduzida pelo Dr. Fernando Conceição, à altura presidente da Muralha e que completou este ano 100 anos de uma profícua existência.
A exposição deste ano, Regresso às Pontes de Guimarães, integrada nas Festas Gualterianas de 2023, é uma revisitação atualizada e aumentada desse propósito, dessa causa. Nela poderemos ver as pontes que pontuam o concelho, umas mais nobres, outras mais simples, umas cuja origem remonta ao tempo da ocupação romana, outras medievais, outras do fontismo, e outras com origem imprecisa, mas todas elas com um importante significado de unir populações, de permitir a circulação de pessoas, de mercadorias, de animais.
As pontes, além da sua importância prática, são sempre símbolos de união e merecem respeito pela sua função e pela sua história. As pontes foram fotografadas por Miguel Oliveira, realçando a singeleza e a beleza de muitas delas, mas, igualmente, a degradação a que vão estando sujeitas, as cicatrizes da falta de cuidado relativamente às origens e importância das pontes, os tubos que ignobilmente a elas se colam, descaracterizando-as, a falta de cuidado a que vão estando sujeitas, como se a sua história pudesse ser descartável por imposições de um utilitarismo que as violenta, quando, pelo contrário, as deveria enobrecer.
Esta exposição procura constituir-se também, não só como um alerta, mas igualmente um desafio a cada um de nós conheça as pontes que no concelho nos permitem atravessar o Rio Ave, o Rio Vizela, o Rio Selho, ou outros afluentes que a eles vão dar, para que visitemos as pontes de Guimarães, para conhecer a natureza que as envolve e enobrece, saindo assim de um centro que diariamente nos convoca, para a beleza policêntrica do concelho Guimarães, para a história da comunidade a que pertencemos, num todo.
E é o conhecimento da nossa realidade, do nosso património, que nos permitirá manter alguma exigência de conservação patrimonial em quem tem responsabilidades na sua preservação. Só atentos e atuantes poderemos legar aos que nos sucederão o património magnífico que herdámos. Como estas pontes de Guimarães que ainda hoje nos unem.
“Património é, como a palavra significa, aquilo que herdamos dos nossos pais ou, em sentido lato, o conjunto de valores que os homens foram criando e conservando ou transformando ao longo do tempo e que os identificam como comunidade.”
Fernando Távora in Folheto da Apresentação Pública do PGU.1982.
Muralha, Associação de Guimarães para a defesa do Património
Apoio:
Oficina
Agrupamento de Escolas Francisco de Holanda
No entanto, todo o reconhecimento da importância histórica e patrimonial de Guimarães tende, por uma questão de esquecimento, e quantas vezes de incúria, a esquecer que Guimarães é um todo, de Castelões a Lordelo, de Longos a Serzedo, e que o património que nos legaram não está só na cidade, mas se encontra presente em todo o concelho, exigindo, de todos, a atenção que devotámos – e bem – à cidade.
O trabalho da Muralha consistiu, muitas vezes, em mostrar publicamente esse Guimarães mais esquecido. Assim aconteceu muitas vezes, nomeadamente em 2010, com a exposição Sobre Pontes, conduzida pelo Dr. Fernando Conceição, à altura presidente da Muralha e que completou este ano 100 anos de uma profícua existência.
A exposição deste ano, Regresso às Pontes de Guimarães, integrada nas Festas Gualterianas de 2023, é uma revisitação atualizada e aumentada desse propósito, dessa causa. Nela poderemos ver as pontes que pontuam o concelho, umas mais nobres, outras mais simples, umas cuja origem remonta ao tempo da ocupação romana, outras medievais, outras do fontismo, e outras com origem imprecisa, mas todas elas com um importante significado de unir populações, de permitir a circulação de pessoas, de mercadorias, de animais.
As pontes, além da sua importância prática, são sempre símbolos de união e merecem respeito pela sua função e pela sua história. As pontes foram fotografadas por Miguel Oliveira, realçando a singeleza e a beleza de muitas delas, mas, igualmente, a degradação a que vão estando sujeitas, as cicatrizes da falta de cuidado relativamente às origens e importância das pontes, os tubos que ignobilmente a elas se colam, descaracterizando-as, a falta de cuidado a que vão estando sujeitas, como se a sua história pudesse ser descartável por imposições de um utilitarismo que as violenta, quando, pelo contrário, as deveria enobrecer.
Esta exposição procura constituir-se também, não só como um alerta, mas igualmente um desafio a cada um de nós conheça as pontes que no concelho nos permitem atravessar o Rio Ave, o Rio Vizela, o Rio Selho, ou outros afluentes que a eles vão dar, para que visitemos as pontes de Guimarães, para conhecer a natureza que as envolve e enobrece, saindo assim de um centro que diariamente nos convoca, para a beleza policêntrica do concelho Guimarães, para a história da comunidade a que pertencemos, num todo.
E é o conhecimento da nossa realidade, do nosso património, que nos permitirá manter alguma exigência de conservação patrimonial em quem tem responsabilidades na sua preservação. Só atentos e atuantes poderemos legar aos que nos sucederão o património magnífico que herdámos. Como estas pontes de Guimarães que ainda hoje nos unem.
“Património é, como a palavra significa, aquilo que herdamos dos nossos pais ou, em sentido lato, o conjunto de valores que os homens foram criando e conservando ou transformando ao longo do tempo e que os identificam como comunidade.”
Fernando Távora in Folheto da Apresentação Pública do PGU.1982.
Muralha, Associação de Guimarães para a defesa do Património
Apoio:
Oficina
Agrupamento de Escolas Francisco de Holanda
27JUL23-15SET23. Inauguração: 27 de julho, 18h00, ES Francisco de Holanda.
ASSEMBLEIAS GERAIS, 31 de maio 2023
CONVOCATÓRIAS
Nos termos do Artigo 5º, alínea a), dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordinária da MURALHA – Associação de Guimarães para a Defesa do Património, a reunir na Assembleia de Guimarães na Rua Professor Egas Moniz, no próximo dia 31 de maio de 2023, quarta-feira, pelas 17h30, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1. Leitura e votação da ata da reunião anterior.
2. Discussão e votação do Relatório de Atividades e Contas da Associação em 2022, bem como a respetiva análise do parecer do Conselho Fiscal.
3. Discussão e votação do Plano de Atividades para 2023.
4. Lançamento do livro “Fernando Conceição e a Muralha”.
5. Apresentação de qualquer outro assunto de interesse para a Associação.
6. Votação da minuta da ata da reunião.
No caso de, à hora aprazada, não comparecerem pelo menos metade dos associados, a Assembleia reunirá no mesmo dia e lugar, em segunda convocatória, pelas 18h00 horas.
No final da reunião proceder-se-á a uma nova Assembleia Geral Ordinária com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1. Eleição dos corpos sociais da Muralha.
2. Votação da ata da reunião.
Guimarães, 23 de maio de 2023
O Presidente da Assembleia Geral
Miguel de Sousa Pires Almeida Frazão
Nos termos do Artigo 5º, alínea a), dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordinária da MURALHA – Associação de Guimarães para a Defesa do Património, a reunir na Assembleia de Guimarães na Rua Professor Egas Moniz, no próximo dia 31 de maio de 2023, quarta-feira, pelas 17h30, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1. Leitura e votação da ata da reunião anterior.
2. Discussão e votação do Relatório de Atividades e Contas da Associação em 2022, bem como a respetiva análise do parecer do Conselho Fiscal.
3. Discussão e votação do Plano de Atividades para 2023.
4. Lançamento do livro “Fernando Conceição e a Muralha”.
5. Apresentação de qualquer outro assunto de interesse para a Associação.
6. Votação da minuta da ata da reunião.
No caso de, à hora aprazada, não comparecerem pelo menos metade dos associados, a Assembleia reunirá no mesmo dia e lugar, em segunda convocatória, pelas 18h00 horas.
No final da reunião proceder-se-á a uma nova Assembleia Geral Ordinária com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1. Eleição dos corpos sociais da Muralha.
2. Votação da ata da reunião.
Guimarães, 23 de maio de 2023
O Presidente da Assembleia Geral
Miguel de Sousa Pires Almeida Frazão
A Muralha, em colaboração com a Ordem dos Engenheiros do Norte (delegação de Braga), vai realizar uma visita ao centro histórico, na manhã do dia 8 de outubro de 2022, pelos olhos de quem nele nasceu, viveu, cresceu e acompanhou a sua transformação e reabilitação longo de décadas. É pelas memórias e pela sensibilidade de Rita Ribeiro da Silva Sousa que a vista se vai desenvolver. Autora de livros como “A minha Praça de Santiago” ou “O Sabidolas”, Rita Sousa corporiza, como muitos outros vimaranenses, o amor a Guimarães, renovado e solidificado pelo interesse e estudo da sua história.
Guimarães nos 100 anos da Travessia Aérea do Atlântico Sul
Enquadramento histórico:
100 anos da Travessia Aérea do Atlântico Sul
Com início em Lisboa a 30 de março de 1922 foi finalizada a 17 de junho no Rio de Janeiro ficando para sempre imortalizada por ter sido a primeira ligação aérea entre a Europa e a América do Sul e pela utilização de um método inovador de navegação aérea desenvolvido pelos portugueses que por isso se constituiu como um marco da maior relevância, importância e visibilidade para Portugal para a Marinha e para a Força Aérea.
95 anos da inauguração do Monumento aos Aviadores Gago Coutinho e Sacadura Cabral na Penha
Obra Prof. José de Pina em homenagem aos aviadores que fizeram a Travessia Aérea do Atlântico Sul. Há uma subscrição pública em Guimarães logo em 1922, mas só se arranja financiamento em 1927. A obra inaugura-se aquando do Congresso Eucarístico (8 a 12 de junho de 1927) e faz parte do seu programa. É um dos monumentos mais icónicos e fundamentais de homenagem à travessia Portugal-Brasil em 1922.
75 anos da inauguração do santuário da Penha
1931/47 – Constrói-se o Santuário (as obras estiveram paradas, por falta de verba entre 1937 e 1938).
1947 – a 14 de setembro Santuário Eucarístico e carrilhão são benzidos (inauguração)
Programa
2 setembro (sexta-feira)
Homenagem a Gago Coutinho e Sacadura Cabral na Penha
Penha, 10h30 – Descerramento de placa comemorativa dos 100 anos da TAAS no Monumento aos Aviadores Penha;
Penha, 11h15 - Sobrevoo do Santuário por F16 em homenagem aos Aviadores
Inauguração da Exposição Itinerante dos 100 anos da Travessia Aérea do Atlântico Sul (TAAS)
GUIMARÃESHOPING, 15h30
10 de setembro (sábado)
Conversa sobre a TAAS
LOCAL: Oliveira, 11h00
Com:
Paulo Silva, António Mimoso e Carvalho, Mário Correia, Henrique Mateus e
Amaro das Neves (que falará, entre outros, sobre o feito dos aviadores e as imagens da Colecção de Fotografia da Muralha)
13 de setembro de 2022 (terça)
5. Concerto da banda da Força Aérea nas comemorações dos 100 anos da TAAS
LOCAL: CCVF, 21h30
Enquadramento histórico:
100 anos da Travessia Aérea do Atlântico Sul
Com início em Lisboa a 30 de março de 1922 foi finalizada a 17 de junho no Rio de Janeiro ficando para sempre imortalizada por ter sido a primeira ligação aérea entre a Europa e a América do Sul e pela utilização de um método inovador de navegação aérea desenvolvido pelos portugueses que por isso se constituiu como um marco da maior relevância, importância e visibilidade para Portugal para a Marinha e para a Força Aérea.
95 anos da inauguração do Monumento aos Aviadores Gago Coutinho e Sacadura Cabral na Penha
Obra Prof. José de Pina em homenagem aos aviadores que fizeram a Travessia Aérea do Atlântico Sul. Há uma subscrição pública em Guimarães logo em 1922, mas só se arranja financiamento em 1927. A obra inaugura-se aquando do Congresso Eucarístico (8 a 12 de junho de 1927) e faz parte do seu programa. É um dos monumentos mais icónicos e fundamentais de homenagem à travessia Portugal-Brasil em 1922.
75 anos da inauguração do santuário da Penha
1931/47 – Constrói-se o Santuário (as obras estiveram paradas, por falta de verba entre 1937 e 1938).
1947 – a 14 de setembro Santuário Eucarístico e carrilhão são benzidos (inauguração)
Programa
2 setembro (sexta-feira)
Homenagem a Gago Coutinho e Sacadura Cabral na Penha
Penha, 10h30 – Descerramento de placa comemorativa dos 100 anos da TAAS no Monumento aos Aviadores Penha;
Penha, 11h15 - Sobrevoo do Santuário por F16 em homenagem aos Aviadores
Inauguração da Exposição Itinerante dos 100 anos da Travessia Aérea do Atlântico Sul (TAAS)
GUIMARÃESHOPING, 15h30
10 de setembro (sábado)
Conversa sobre a TAAS
LOCAL: Oliveira, 11h00
Com:
Paulo Silva, António Mimoso e Carvalho, Mário Correia, Henrique Mateus e
Amaro das Neves (que falará, entre outros, sobre o feito dos aviadores e as imagens da Colecção de Fotografia da Muralha)
13 de setembro de 2022 (terça)
5. Concerto da banda da Força Aérea nas comemorações dos 100 anos da TAAS
LOCAL: CCVF, 21h30
Fotos de Paulo Pacheco
A RECONSTRUÇÃO
A extraordinária história das Festas Gualterianas de 1947
A reconstrução do recinto da Tourada - que ardeu completamente na madrugada de 28 de julho de 1947 – é daquelas histórias que, caso não estivesse devidamente documentada, pareceria uma extraordinária lenda, mas, ainda assim, uma lenda.
Às primeiras horas da manhã do dia do incêndio, de forma esperançosa, mas acima de tudo premonitória do que se iria passar, um conjunto de crianças e homens começou desde cedo a limpar os destroços carbonizados duma estrutura da qual restou apenas a uma arena triste e desolada. As Festas Gualterianas nesse ano de 1947 não teriam assim um dos seus números mais significativos - a Tourada- para a qual já se haviam feito os contratos necessários e vendido a maior parte dos bilhetes. O trágico acontecimento impediria, pensou a maioria, da festa brava abrilhantar as Festas da Cidade, nos dias 3 e 4 de agosto.
João Gualdino Pereira, um jovem vimaranense de 23 anos, decidiu, desde a primeira hora, através da sua câmara fotográfica registar aquele infausto acontecimento.
Ele sentiu seguramente que não estava ali apenas para documentar, através da sua lente, a desolação. O cuidado de se multiplicar em diversas frentes mostra à evidência que ele estava ali, isso sim, para que nunca se esquecesse o milagre (sempre surpreendente) da união de esforços, a determinação de uma comunidade em contornar o impossível.
As fantásticas imagens que, dia a dia, de forma absorvente João Gualdino Pereira nos legou, fazendo parte agora da Colecção de Fotografia da Muralha (CFM), são o motivo desta exposição da Muralha, associação de Guimarães para defesa do património, 75 anos depois do acontecimento. As imagens de uma comunidade que, unida, se agigantou.
A maior parte dos vimaranenses conhecerá esta história, de forma lendária, muitas vezes imprecisa, este milagre foi relatado de pais para filhos, mas ver as imagens dar-nos-á a dimensão extraordinária do empreendimento. Muitos dos relatos da manhã de 28 de julho convocam-nos para a ideia, muito pouco exequível, da reconstrução da Tourada. As conversas da manhã aventam já essa tonta possibilidade, mas os primeiros contactos são desanimadores. É impossível diziam os mais pessimistas. Pode haver vontade e meios, mas não há tempo, diziam os pragmáticos. No entanto, mesmo naqueles que acharam a empresa impossível, foi ficando a semente de um sonho. Quando ao início da tarde os sinos da Igreja de S.Pedro repicaram para juntar a população e dar andamento ao sonho, todos ficaram imbuídos de uma euforia inexplicável. E, a partir do Toural, a cabine de som fazia os pedidos que prontamente era respondido. É preciso uma camioneta, é preciso gasolina, é preciso pão e vinho, é preciso dinheiro, são necessários pintores. E tudo aparecia como se uma mão invisível controlasse toda a comunidade vimaranense.
Os relatos dos jornais locais e nacionais da época impressionam. E quem escreve já não o faz daquela forma contida e própria, mas carrega-se de adjetivos e de pasmo.
Os serrinhas vão para Aldão cortar árvores que servirão de suporte à estrutura da Praça e entram na cidade, precedidos pela Banda das Oficinas de S.José, como heróis aplaudidos pela multidão que, também ela se afadiga. Novos e velhos, ricos e pobres, gente culta e gente analfabeta, empreiteiros desavindos que entram no local da reconstrução abraçados, crianças que levam pequenos mealheiros para fazerem peditórios, cantinas improvisadas aonde aparece vinho e alimentos para saciar os trabalhadores, mulheres simples e da alta sociedade vimaranense que se afadigam a cozinhar e a servir quem trabalha, a cabine de som que faz os pedidos necessários, prontamente satisfeitos, para gáudio de uma população inebriada com a sua própria força e determinação, são a imagem desses cinco dias e cinco noites absolutamente inacreditáveis.
Quando a renovada Tourada se completou e ficou pronta para receber a população festiva nos dias aprazados, não foi a festa brava o motivo de regozijo, mas, seguramente, a capacidade de uma comunidade ter fintado o impossível.
Organização:
Muralha, associação de Guimarães para a defesa do património
Apoio:
A Oficina e CMG
Venerável Ordem Terceira de S. Francisco
Às primeiras horas da manhã do dia do incêndio, de forma esperançosa, mas acima de tudo premonitória do que se iria passar, um conjunto de crianças e homens começou desde cedo a limpar os destroços carbonizados duma estrutura da qual restou apenas a uma arena triste e desolada. As Festas Gualterianas nesse ano de 1947 não teriam assim um dos seus números mais significativos - a Tourada- para a qual já se haviam feito os contratos necessários e vendido a maior parte dos bilhetes. O trágico acontecimento impediria, pensou a maioria, da festa brava abrilhantar as Festas da Cidade, nos dias 3 e 4 de agosto.
João Gualdino Pereira, um jovem vimaranense de 23 anos, decidiu, desde a primeira hora, através da sua câmara fotográfica registar aquele infausto acontecimento.
Ele sentiu seguramente que não estava ali apenas para documentar, através da sua lente, a desolação. O cuidado de se multiplicar em diversas frentes mostra à evidência que ele estava ali, isso sim, para que nunca se esquecesse o milagre (sempre surpreendente) da união de esforços, a determinação de uma comunidade em contornar o impossível.
As fantásticas imagens que, dia a dia, de forma absorvente João Gualdino Pereira nos legou, fazendo parte agora da Colecção de Fotografia da Muralha (CFM), são o motivo desta exposição da Muralha, associação de Guimarães para defesa do património, 75 anos depois do acontecimento. As imagens de uma comunidade que, unida, se agigantou.
A maior parte dos vimaranenses conhecerá esta história, de forma lendária, muitas vezes imprecisa, este milagre foi relatado de pais para filhos, mas ver as imagens dar-nos-á a dimensão extraordinária do empreendimento. Muitos dos relatos da manhã de 28 de julho convocam-nos para a ideia, muito pouco exequível, da reconstrução da Tourada. As conversas da manhã aventam já essa tonta possibilidade, mas os primeiros contactos são desanimadores. É impossível diziam os mais pessimistas. Pode haver vontade e meios, mas não há tempo, diziam os pragmáticos. No entanto, mesmo naqueles que acharam a empresa impossível, foi ficando a semente de um sonho. Quando ao início da tarde os sinos da Igreja de S.Pedro repicaram para juntar a população e dar andamento ao sonho, todos ficaram imbuídos de uma euforia inexplicável. E, a partir do Toural, a cabine de som fazia os pedidos que prontamente era respondido. É preciso uma camioneta, é preciso gasolina, é preciso pão e vinho, é preciso dinheiro, são necessários pintores. E tudo aparecia como se uma mão invisível controlasse toda a comunidade vimaranense.
Os relatos dos jornais locais e nacionais da época impressionam. E quem escreve já não o faz daquela forma contida e própria, mas carrega-se de adjetivos e de pasmo.
Os serrinhas vão para Aldão cortar árvores que servirão de suporte à estrutura da Praça e entram na cidade, precedidos pela Banda das Oficinas de S.José, como heróis aplaudidos pela multidão que, também ela se afadiga. Novos e velhos, ricos e pobres, gente culta e gente analfabeta, empreiteiros desavindos que entram no local da reconstrução abraçados, crianças que levam pequenos mealheiros para fazerem peditórios, cantinas improvisadas aonde aparece vinho e alimentos para saciar os trabalhadores, mulheres simples e da alta sociedade vimaranense que se afadigam a cozinhar e a servir quem trabalha, a cabine de som que faz os pedidos necessários, prontamente satisfeitos, para gáudio de uma população inebriada com a sua própria força e determinação, são a imagem desses cinco dias e cinco noites absolutamente inacreditáveis.
Quando a renovada Tourada se completou e ficou pronta para receber a população festiva nos dias aprazados, não foi a festa brava o motivo de regozijo, mas, seguramente, a capacidade de uma comunidade ter fintado o impossível.
Organização:
Muralha, associação de Guimarães para a defesa do património
Apoio:
A Oficina e CMG
Venerável Ordem Terceira de S. Francisco
DAR A VOLTA À PENHA
1 de junho de 2022, 18h00, inauguração
Da montanha que nos olha e na qual olhamos a cidade e o concelho de Guimarães, importou sempre, e importa também hoje, cuidar dela, como sempre ela cuidou de nós. E é pelos séculos de uma vigilância constante, pela generosidade da sua natureza, que importa conhecer a montanha, a nossa montanha, respeitá-la na sua história e no cuidado que ela nos deve sempre merecer.
Haverá hoje volta a dar à Penha? Certamente. Como?
Entre Outubro de 2020 e Janeiro de 2021, estas perguntas foram sendo formuladas, ouvidas e tratadas na Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho, em Guimarães. Ao longo de várias atividades e diferentes Unidades Curriculares do Mestrado Integrado em Arquitetura (MIARQ), durante um semestre académico, vários docentes e cerca de quarenta e cinco estudantes procuraram estabelecer observações, interpretações e intervenções propondo análises e projetos de arquitetura sobre a encosta desta montanha a sudeste da cidade.
Com origem num desafio lançado pela Muralha, Associação de Guimarães para a Defesa do Património, com o apoio da Câmara Municipal de Guimarães, da Assembleia de Guimarães e da Irmandade da Penha, o objectivo foi o de procurar reflectir sobre este lugar real, mas ao mesmo tempo simbólico, procurando lê-lo e descrevê-lo como um território especial e onde se inclui um vasto património natural, construído, cultural, turístico e, sobretudo, afetivo.
Os resultados, produzidos pelos estudantes e sob a coordenação dos docentes Rute Carlos, João Sarmento, João Monteiro, Paulo Mendonça, Marta Labastida Juan e Miguel Sopas Bandeira (em áreas como as da Paisagem, da Sustentabilidade e do Espaço Público), demonstram a existência de várias hipóteses merecedoras de atenção à superfície e em profundidade. Tanto é que, nos exercícios aqui expostos, encontrar-se-ão ideias, narrativas, estudos e planos de ação e especulação sobre formas arquitectónicas, sobre módulos construtivos, sobre elementos mais ou menos perenes, sobre imagem em movimento, sobre a história e o presente, sobre recursos naturais e suportes locais, entre outras frentes.
Regressamos então às perguntas iniciais: como dar a volta à Penha, como deveremos proteger o seu presente e o seu futuro? Registando-a na sua incompletude, elencando-a na sua complexidade, visionando-a na sua estrutura, e intervindo sobre a sua aparência. Ora, pois é essa amostra de registos que vêm explorar somente uma parte das perguntas originais, mas que, por certo, indiciarão respostas mais justas e informadas.
ORGANIZAÇÃO
Muralha, Associação de Guimarães para Defesa do Património
Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho
APOIO
Câmara Municipal de Guimarães
Outras entidades envolvidas:
Assembleia de Guimarães
Irmandade da Penha
Teleférico da Penha
Haverá hoje volta a dar à Penha? Certamente. Como?
Entre Outubro de 2020 e Janeiro de 2021, estas perguntas foram sendo formuladas, ouvidas e tratadas na Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho, em Guimarães. Ao longo de várias atividades e diferentes Unidades Curriculares do Mestrado Integrado em Arquitetura (MIARQ), durante um semestre académico, vários docentes e cerca de quarenta e cinco estudantes procuraram estabelecer observações, interpretações e intervenções propondo análises e projetos de arquitetura sobre a encosta desta montanha a sudeste da cidade.
Com origem num desafio lançado pela Muralha, Associação de Guimarães para a Defesa do Património, com o apoio da Câmara Municipal de Guimarães, da Assembleia de Guimarães e da Irmandade da Penha, o objectivo foi o de procurar reflectir sobre este lugar real, mas ao mesmo tempo simbólico, procurando lê-lo e descrevê-lo como um território especial e onde se inclui um vasto património natural, construído, cultural, turístico e, sobretudo, afetivo.
Os resultados, produzidos pelos estudantes e sob a coordenação dos docentes Rute Carlos, João Sarmento, João Monteiro, Paulo Mendonça, Marta Labastida Juan e Miguel Sopas Bandeira (em áreas como as da Paisagem, da Sustentabilidade e do Espaço Público), demonstram a existência de várias hipóteses merecedoras de atenção à superfície e em profundidade. Tanto é que, nos exercícios aqui expostos, encontrar-se-ão ideias, narrativas, estudos e planos de ação e especulação sobre formas arquitectónicas, sobre módulos construtivos, sobre elementos mais ou menos perenes, sobre imagem em movimento, sobre a história e o presente, sobre recursos naturais e suportes locais, entre outras frentes.
Regressamos então às perguntas iniciais: como dar a volta à Penha, como deveremos proteger o seu presente e o seu futuro? Registando-a na sua incompletude, elencando-a na sua complexidade, visionando-a na sua estrutura, e intervindo sobre a sua aparência. Ora, pois é essa amostra de registos que vêm explorar somente uma parte das perguntas originais, mas que, por certo, indiciarão respostas mais justas e informadas.
ORGANIZAÇÃO
Muralha, Associação de Guimarães para Defesa do Património
Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho
APOIO
Câmara Municipal de Guimarães
Outras entidades envolvidas:
Assembleia de Guimarães
Irmandade da Penha
Teleférico da Penha
A Muralha, associação de Guimarães para a defesa do património e a Sociedade Martins Sarmento organizam uma visita guiada, no âmbito da defesa do Património Natural e do Património Edificado.
Esta visita tem por objetivo conhecer um dos mais interessantes e ricos jardins de Guimarães, com uma história muito longa e alterar a comunidade para o atual estado de conservação da Igreja da Costa e da sua sacristia (sublinhando a urgência do Estado a intervencionar o mais rapidamente possível, antes que os danos ao nosso património comum causem prejuízos irreversíveis a um monumento com tão relevante interesse público).
O conjunto formado pela Igreja, pelo Convento de Santa Marinha da Costa e pelos seus jardins, tem um interesse patrimonial muito importante. Naquele local existiram, antes da nacionalidade, várias construções e templos, doações de bens de Mumadona Dias ao Mosteiro, mas é no século XII, muito provavelmente por iniciativa de D. Mafalda de Sabóia, mulher de Afonso Henriques, que se estabelecem no Mosteiro os cónegos regrantes de Santo Agostinho. Durante os séculos que lhe sobrevieram, o espaço foi sendo melhorado e adaptado até à configuração que hoje se conhece, nomeadamente a adaptação do Convento a Pousada sob a responsabilidade do Arquiteto Fernando Távora (entre 1975-1984).
O livro Estudos históricos e archeologicos (1874) de Vilhena Barbosa refere sobre os jardins, e as suas origens, o seguinte:
“(...) Deixando para outra occasião a história do Mosteiro de Santa Marinha, pois que é esta a sua invocação, a que o povo acrescentou de Costa, por estar edificado na encosta de um monte, direi que a rainha fundadora annexou ao mosteiro uma grande cerca para sustento e recreação dos cónegos”
Hoje a Cerca da Costa, cujo arvoredo está classificado de interesse público desde 1940, possui um amplo conjunto de espécies muito singular, enriquecido ao longo dos séculos, que importa conhecer e divulgar. Daí a iniciativa da Muralha e da Sociedade Martins Sarmento que pretendem ainda, e com esta visita, alertar para um conjunto de intervenções que, frequentemente e sem qualquer cuidado, se fazem no património natural e que o comprometem de forma irreversível.
Esta visita tem por objetivo conhecer um dos mais interessantes e ricos jardins de Guimarães, com uma história muito longa e alterar a comunidade para o atual estado de conservação da Igreja da Costa e da sua sacristia (sublinhando a urgência do Estado a intervencionar o mais rapidamente possível, antes que os danos ao nosso património comum causem prejuízos irreversíveis a um monumento com tão relevante interesse público).
O conjunto formado pela Igreja, pelo Convento de Santa Marinha da Costa e pelos seus jardins, tem um interesse patrimonial muito importante. Naquele local existiram, antes da nacionalidade, várias construções e templos, doações de bens de Mumadona Dias ao Mosteiro, mas é no século XII, muito provavelmente por iniciativa de D. Mafalda de Sabóia, mulher de Afonso Henriques, que se estabelecem no Mosteiro os cónegos regrantes de Santo Agostinho. Durante os séculos que lhe sobrevieram, o espaço foi sendo melhorado e adaptado até à configuração que hoje se conhece, nomeadamente a adaptação do Convento a Pousada sob a responsabilidade do Arquiteto Fernando Távora (entre 1975-1984).
O livro Estudos históricos e archeologicos (1874) de Vilhena Barbosa refere sobre os jardins, e as suas origens, o seguinte:
“(...) Deixando para outra occasião a história do Mosteiro de Santa Marinha, pois que é esta a sua invocação, a que o povo acrescentou de Costa, por estar edificado na encosta de um monte, direi que a rainha fundadora annexou ao mosteiro uma grande cerca para sustento e recreação dos cónegos”
Hoje a Cerca da Costa, cujo arvoredo está classificado de interesse público desde 1940, possui um amplo conjunto de espécies muito singular, enriquecido ao longo dos séculos, que importa conhecer e divulgar. Daí a iniciativa da Muralha e da Sociedade Martins Sarmento que pretendem ainda, e com esta visita, alertar para um conjunto de intervenções que, frequentemente e sem qualquer cuidado, se fazem no património natural e que o comprometem de forma irreversível.
Assembleia Geral, dia 29 de abril de 2022
CONVOCATÓRIA
Nos termos do Artigo 5º, alínea a), dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordinária da MURALHA – Associação de Guimarães para a Defesa do Património, a reunir na Assembleia de Guimarães na Rua Professor Egas Moniz, no próximo dia 29 de abril de 2022, sexta-feira, pelas 17h30, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1. Leitura e votação da ata da reunião anterior.
2. Discussão e votação do Relatório de Atividades e Contas da Associação em 2021, bem como a respetiva análise do parecer do Conselho Fiscal.
3. Discussão e votação do Plano de Atividades para 2022.
4. Apresentação de qualquer outro assunto de interesse para a Associação.
5. Votação da minuta da ata da reunião.
No caso de, à hora aprazada, não comparecerem pelo menos metade dos associados, a Assembleia reunirá no mesmo dia e lugar, em segunda convocatória, pelas 18h00 horas.
Guimarães, 20 de abril de 2022
O Presidente da Assembleia Geral
Miguel de Sousa Pires de Almeida Frazão
Nos termos do Artigo 5º, alínea a), dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordinária da MURALHA – Associação de Guimarães para a Defesa do Património, a reunir na Assembleia de Guimarães na Rua Professor Egas Moniz, no próximo dia 29 de abril de 2022, sexta-feira, pelas 17h30, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1. Leitura e votação da ata da reunião anterior.
2. Discussão e votação do Relatório de Atividades e Contas da Associação em 2021, bem como a respetiva análise do parecer do Conselho Fiscal.
3. Discussão e votação do Plano de Atividades para 2022.
4. Apresentação de qualquer outro assunto de interesse para a Associação.
5. Votação da minuta da ata da reunião.
No caso de, à hora aprazada, não comparecerem pelo menos metade dos associados, a Assembleia reunirá no mesmo dia e lugar, em segunda convocatória, pelas 18h00 horas.
Guimarães, 20 de abril de 2022
O Presidente da Assembleia Geral
Miguel de Sousa Pires de Almeida Frazão
VISITAS DA MURALHA
VISITAS DA MURALHA
Em torno da arquitetura, da talha e da azulejaria religiosa de Guimarães.
27 de novembro de 2021
Programa:
10h00 Igreja de S.Dâmaso
10h45 Museu de Alberto Sampaio (Capela de S.Brás)
11h30 Convento da Madre de Deus.
Coordenação:
António José Oliveira
Em torno da arquitetura, da talha e da azulejaria religiosa de Guimarães.
27 de novembro de 2021
Programa:
10h00 Igreja de S.Dâmaso
10h45 Museu de Alberto Sampaio (Capela de S.Brás)
11h30 Convento da Madre de Deus.
Coordenação:
António José Oliveira
V ENCONTRO INTERNACIONAL SOBRE PATRIMÓNIO INDUSTRIAL E SUA MUSEOLOGIA
Uma iniciativa da Sociedade Martins Sarmento com a participação da Muralha.
Dias 10 e 11 de julho de 2021.
Programa:
Uma iniciativa da Sociedade Martins Sarmento com a participação da Muralha.
Dias 10 e 11 de julho de 2021.
Programa:
programa_v_encontro.pdf | |
File Size: | 340 kb |
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Assembleia Geral da Muralha, dia 22 de junho
Nos termos do Artigo 5º, alínea a), dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordinária da MURALHA – Associação de Guimarães para a Defesa do Património, a reunir na Assembleia de Guimarães na Rua Professor Egas Moniz, no próximo dia 22 de junho de 2021, terça-feira, pelas 17h30, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1. Leitura e votação da ata da reunião anterior.
2. Discussão e votação do Relatório de Atividades e Contas da Associação em 2020, bem como a respetiva análise do parecer do Conselho Fiscal.
3. Discussão e votação do Plano de Atividades para 2021.
4. Apresentação de qualquer outro assunto de interesse para a Associação.
5. Votação da minuta da ata da reunião.
No caso de, à hora aprazada, não comparecerem pelo menos metade dos associados, a Assembleia reunirá no mesmo dia e lugar, em segunda convocatória, pelas 18h00 horas.
No final da reunião proceder-se-á a uma nova Assembleia Geral Ordinária com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1. Eleição dos corpos sociais da Muralha.
2. Votação da ata da reunião.
No final das Assembleias far-se-á um convívio entre sócios para comemorar os 40 anos da instituição.
Guimarães, 14 de junho de 2021
O Presidente da Assembleia Geral
Fernando Dias de Carvalho Conceição
1. Leitura e votação da ata da reunião anterior.
2. Discussão e votação do Relatório de Atividades e Contas da Associação em 2020, bem como a respetiva análise do parecer do Conselho Fiscal.
3. Discussão e votação do Plano de Atividades para 2021.
4. Apresentação de qualquer outro assunto de interesse para a Associação.
5. Votação da minuta da ata da reunião.
No caso de, à hora aprazada, não comparecerem pelo menos metade dos associados, a Assembleia reunirá no mesmo dia e lugar, em segunda convocatória, pelas 18h00 horas.
No final da reunião proceder-se-á a uma nova Assembleia Geral Ordinária com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1. Eleição dos corpos sociais da Muralha.
2. Votação da ata da reunião.
No final das Assembleias far-se-á um convívio entre sócios para comemorar os 40 anos da instituição.
Guimarães, 14 de junho de 2021
O Presidente da Assembleia Geral
Fernando Dias de Carvalho Conceição
II Jornadas Históricas, 19 de junho 2021
14h45/15h45
CONFERÊNCIA DE ABERTURA
D. Teresa e o governo da Terra portucalense (1112-1128)
Luís Carlos Amaral
16h15/17h45
COMUNICAÇÕES
21h00/22h00
MESA REDONDA
D. Teresa e a mulher medieval: norma ou exceção? Imagens da Idade Média no feminino”
Isabel Stilwell
Jornalista e escritora
Programa completo:
CONFERÊNCIA DE ABERTURA
D. Teresa e o governo da Terra portucalense (1112-1128)
Luís Carlos Amaral
16h15/17h45
COMUNICAÇÕES
21h00/22h00
MESA REDONDA
D. Teresa e a mulher medieval: norma ou exceção? Imagens da Idade Média no feminino”
Isabel Stilwell
Jornalista e escritora
Programa completo:
booklet_jornadas_1105.pdf | |
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DISCUSSÃO PÚBLICA PLANO DE GESTÃO 2021-2026
POSIÇÃO DA MURALHA (27.05.21):
posiÇÃo_muralha.pdf | |
File Size: | 150 kb |
File Type: |
27 de maio de 2021, discussão do Plano de Gestão 2021-2026 para o Centro Histórico de Guimarães e Zona de Couros
Assembleia de Guimarães, 18h00.
LANÇAMENTO DO LIVRO
PATRIMÓNIO URBANO DE GUIMARÃES, 30 de abril, 19h00, Casa da Memória
É com imenso prazer que anunciamos a edição do livro Património Urbano de Guimarães, com base na tese de Maria José Queirós Meireles, e que se constitui como um documento fundamental para analisar e conhecer a evolução urbana de Guimarães (em particular nos séc.XIX e XX). Este era um desejo antigo da Muralha que, com o empenho e generosidade da autora, com a colaboração da Casa da Memória, foi tornado agora possível. Diríamos mesmo: finalmente possível.
O lançamento do livro será realizado na próxima sexta-feira, dia 30 de abril, na Casa da Memória, pelas 19h00. Infelizmente, as regras ainda são apertadas e o evento irá ter lotação limitada sujeito a inscrição prévia:
PATRIMÓNIO URBANO DE GUIMARÃES, 30 de abril, 19h00, Casa da Memória
É com imenso prazer que anunciamos a edição do livro Património Urbano de Guimarães, com base na tese de Maria José Queirós Meireles, e que se constitui como um documento fundamental para analisar e conhecer a evolução urbana de Guimarães (em particular nos séc.XIX e XX). Este era um desejo antigo da Muralha que, com o empenho e generosidade da autora, com a colaboração da Casa da Memória, foi tornado agora possível. Diríamos mesmo: finalmente possível.
O lançamento do livro será realizado na próxima sexta-feira, dia 30 de abril, na Casa da Memória, pelas 19h00. Infelizmente, as regras ainda são apertadas e o evento irá ter lotação limitada sujeito a inscrição prévia:
Com o objetivo de pensar a Penha e preservar o seu património paisagístico e ambiental, a Muralha, juntamente com a Escola de Arquitectura da Universidade do Minho e a Assembleia de Guimarães, lançaram-se no projeto Dar a Volta à Penha. Este projeto envolve alunos do 4º e 5º anos do Mestrado Integrado em Arquitetura, e os professores que os orientam, para conhecerem melhor a Penha e a partir daí formularam propostas urbanas, paisagísticas e arquitectónicas para a defesa de um património e de uma história tão valiosa quanto a que a Penha em si encerra. Algumas dessas propostas terão, posteriormente, divulgação pública e serão abertas à discussão de quem as queira conhecer (a divulgar oportunamente).
CARTAZES DAS GUALTERIANAS exposição
ASSEMBLEIA GERAL
Nos termos do Artigo 5º, alínea a), dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordinária da MURALHA – Associação de Guimarães para a Defesa do Património, a reunir na Assembleia de Guimarães na Rua Professor Egas Moniz, no próximo dia 17 de julho de 2020, sexta-feira, pelas 17h30, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1. Leitura e votação das atas das reuniões anteriores.
2. Discussão e votação do Relatório de Atividades e Contas da Associação em 2019, bem como a respetiva análise do parecer do Conselho Fiscal.
3. Apresentação de qualquer outro assunto de interesse para a Associação.
4. Votação da minuta da ata da reunião.
No caso de, à hora aprazada, não comparecerem pelo menos metade dos associados, a Assembleia reunirá no mesmo dia e lugar, em segunda convocatória, pelas 18h00 horas.
1. Leitura e votação das atas das reuniões anteriores.
2. Discussão e votação do Relatório de Atividades e Contas da Associação em 2019, bem como a respetiva análise do parecer do Conselho Fiscal.
3. Apresentação de qualquer outro assunto de interesse para a Associação.
4. Votação da minuta da ata da reunião.
No caso de, à hora aprazada, não comparecerem pelo menos metade dos associados, a Assembleia reunirá no mesmo dia e lugar, em segunda convocatória, pelas 18h00 horas.
VISITAS DA MURALHA 19 de outubro
VISITAS DA MURALHA 21 de setembro 2019
DAS CASAS, LUGARES E TRADIÇÕES
Inauguração: 30 de julho de 2019, 17h00
Das casas, lugares e tradições
A Colecção de Fotografia da Muralha (CFM) constitui-se como um notável património comum. A Colecção já de há muito tempo que deixou de ser da Muralha que a comprou, conservou, perspectivou e expôs, mas de toda a comunidade que com ela se foi envolvendo. O acervo de clichês fotográficos e as suas digitalizações que nos chegaram, maioritariamente marcado pela autoria e sensibilidade de Domingos Alves Machado, é hoje partilhado com outras instituições, é hoje estudado e objeto de enquadramento em diferentes estudos académicos e intervenções expositivas. A existência da CFM, maioritariamente composta por imagens da primeira metade do século XX, permite perceber melhor a nossa história comum. Permite-nos compreender os erros e acertos da nossa evolução urbana, permite-nos através da força das imagens entender costumes e usos, olhares e poses daqueles que nos antecederam. Permite-nos a especulação mas também, de forma objetiva, entender melhor o nosso contexto.
A CFM está em crescimento pois nela se vão incorporando outras imagens de coleções diversas que nos vão chegando, de iniciativas próprias, com o cuidado, esperamos, de possibilitar o alargamento de um acervo de imagens que nos caracterize, identifique e apure a nossa preocupação pela defesa do património comum.
Entendeu assim a Muralha que é igualmente importante registar o presente. O nosso presente será com certeza o passado de alguém, assim como o presente de Domingos Alves Machado é o passado que gostamos de conhecer e rever.
Selecionámos neste arranque de projeto três temas: a extraordinária Festa das Cruzes, em Serzedelo, que merecia pela singularidade e envolvimento comunitário ser mais conhecida, um edifício industrial, a Fábrica do Castanheiro, que cristaliza o património industrial e social que temos vindo a perder de forma inexorável e a Casa do Costeado, um imponente casario com o qual de há muito cruzámos e que terá de futuro diferente finalidade. Quisemos que esta exposição fosse o primeiro passo público para esse olhar sobre o presente e quisemos igualmente que esse primeiro olhar nos fosse providenciado por quem muito bem trata e conhece a CFM: o Miguel Oliveira.
A Colecção de Fotografia da Muralha (CFM) constitui-se como um notável património comum. A Colecção já de há muito tempo que deixou de ser da Muralha que a comprou, conservou, perspectivou e expôs, mas de toda a comunidade que com ela se foi envolvendo. O acervo de clichês fotográficos e as suas digitalizações que nos chegaram, maioritariamente marcado pela autoria e sensibilidade de Domingos Alves Machado, é hoje partilhado com outras instituições, é hoje estudado e objeto de enquadramento em diferentes estudos académicos e intervenções expositivas. A existência da CFM, maioritariamente composta por imagens da primeira metade do século XX, permite perceber melhor a nossa história comum. Permite-nos compreender os erros e acertos da nossa evolução urbana, permite-nos através da força das imagens entender costumes e usos, olhares e poses daqueles que nos antecederam. Permite-nos a especulação mas também, de forma objetiva, entender melhor o nosso contexto.
A CFM está em crescimento pois nela se vão incorporando outras imagens de coleções diversas que nos vão chegando, de iniciativas próprias, com o cuidado, esperamos, de possibilitar o alargamento de um acervo de imagens que nos caracterize, identifique e apure a nossa preocupação pela defesa do património comum.
Entendeu assim a Muralha que é igualmente importante registar o presente. O nosso presente será com certeza o passado de alguém, assim como o presente de Domingos Alves Machado é o passado que gostamos de conhecer e rever.
Selecionámos neste arranque de projeto três temas: a extraordinária Festa das Cruzes, em Serzedelo, que merecia pela singularidade e envolvimento comunitário ser mais conhecida, um edifício industrial, a Fábrica do Castanheiro, que cristaliza o património industrial e social que temos vindo a perder de forma inexorável e a Casa do Costeado, um imponente casario com o qual de há muito cruzámos e que terá de futuro diferente finalidade. Quisemos que esta exposição fosse o primeiro passo público para esse olhar sobre o presente e quisemos igualmente que esse primeiro olhar nos fosse providenciado por quem muito bem trata e conhece a CFM: o Miguel Oliveira.
INAUGURAÇÃO: 30 de julho de 2019, 17h
Fotos: Paulo Pacheco
Fotos: Paulo Pacheco
JORNADAS HISTÓRICAS
dia 15 de Junho 2019
15 JUNHO
PAÇO DOS DUQUES DE BRAGANÇA
15h00
SESSÃO ABERTURA OFICIAL
15h45
COMUNICAÇÃO DE ABERTURA
“D. EGAS MONIZ DE RIBADOURO, O AIO - ENTRE O MITO E A HISTÓRIA”
Sottomayor Pizarro
16h30
Coffee Break
17h00
COMUNICAÇÕES DE JOVENS INVESTIGADORES
. OS HOMENS DA CURA NA GUIMARÃES MEDIEVAL
André Silva
. ASPETOS DA INFLUÊNCIA DO FORAL DE GUIMARÃES NA CARTA DE PRIVILÉGIOS DE BRAGA DE 1402
Raquel Martins
. A COLEGIADA DE SANTA MARIA DA OLIVEIRA NA IDADE MÉDIA: ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO
Aires Gomes Fernandes
Moderador:Antero Ferreira
18h30
Conferência
HONRA INDIVIDUAL E HONRA COLETIVA: O PARADOXO DE EGAS MONIZ
Albertino Gonçalves
CASA DE SARMENTO
21h30
Mesa Redonda
“FEIRAS, MERCADOS E FESTAS”
Amaro das Neves
. Debate: Amaro das Neves, Arnaldo Sousa Melo, Luís Carlos Amaral
PAÇO DOS DUQUES DE BRAGANÇA
15h00
SESSÃO ABERTURA OFICIAL
15h45
COMUNICAÇÃO DE ABERTURA
“D. EGAS MONIZ DE RIBADOURO, O AIO - ENTRE O MITO E A HISTÓRIA”
Sottomayor Pizarro
16h30
Coffee Break
17h00
COMUNICAÇÕES DE JOVENS INVESTIGADORES
. OS HOMENS DA CURA NA GUIMARÃES MEDIEVAL
André Silva
. ASPETOS DA INFLUÊNCIA DO FORAL DE GUIMARÃES NA CARTA DE PRIVILÉGIOS DE BRAGA DE 1402
Raquel Martins
. A COLEGIADA DE SANTA MARIA DA OLIVEIRA NA IDADE MÉDIA: ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO
Aires Gomes Fernandes
Moderador:Antero Ferreira
18h30
Conferência
HONRA INDIVIDUAL E HONRA COLETIVA: O PARADOXO DE EGAS MONIZ
Albertino Gonçalves
CASA DE SARMENTO
21h30
Mesa Redonda
“FEIRAS, MERCADOS E FESTAS”
Amaro das Neves
. Debate: Amaro das Neves, Arnaldo Sousa Melo, Luís Carlos Amaral
Assembleia Geral da Muralha
dia 15 de Março
CONVOCATÓRIA
Nos termos do Artigo 5º, alínea a), dos Estatutos, convoco aAssembleia Geral Ordinária da MURALHA – Associação de Guimarães para a Defesa do Património, a reunir na Assembleia de Guimarães na Rua Professor Egas Moniz, no próximo dia 15 de março de 2019, sexta-feira, pelas 17h30, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1. Leitura e votação da ata da reunião anterior.
2. Discussão e votação do Relatório de Atividades e Contas da Associação em 2018, bem como a respetiva análise do parecer do Conselho Fiscal.
3. Apresentação de qualquer outro assunto de interesse para a Associação.
4. Votação da minuta da ata da reunião.
No caso de, à hora aprazada, não comparecerem pelo menos metade dos associados, a Assembleia reunirá no mesmo dia e lugar, em segunda convocatória, pelas 18h00 horas.
Guimarães, 5 de março de 2019
O Presidente da Assembleia Geral
Fernando Dias de Carvalho Conceição
Nos termos do Artigo 5º, alínea a), dos Estatutos, convoco aAssembleia Geral Ordinária da MURALHA – Associação de Guimarães para a Defesa do Património, a reunir na Assembleia de Guimarães na Rua Professor Egas Moniz, no próximo dia 15 de março de 2019, sexta-feira, pelas 17h30, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1. Leitura e votação da ata da reunião anterior.
2. Discussão e votação do Relatório de Atividades e Contas da Associação em 2018, bem como a respetiva análise do parecer do Conselho Fiscal.
3. Apresentação de qualquer outro assunto de interesse para a Associação.
4. Votação da minuta da ata da reunião.
No caso de, à hora aprazada, não comparecerem pelo menos metade dos associados, a Assembleia reunirá no mesmo dia e lugar, em segunda convocatória, pelas 18h00 horas.
Guimarães, 5 de março de 2019
O Presidente da Assembleia Geral
Fernando Dias de Carvalho Conceição
CONVOCATÓRIA
Nos termos do Artigo 5º, alínea a), dos Estatutos, convoco aAssembleia Geral Ordinária da MURALHA – Associação de Guimarães para a Defesa do Património, a reunir nas instalações da Assembleia de Guimarães, na rua Professor Egas Moniz nesta cidade, no próximo dia 15 de março de 2019, pelas 18h00, com o seguinte ordem de trabalhos:
1. Eleição dos corpos sociais da Muralha, associação de Guimarães para defesa do património.
2. Votação da ata da reunião.
No caso de, à hora aprazada, não comparecerem pelo menos metade dos associados, a Assembleia reunirá no mesmo dia e lugar, em segunda convocatória, pelas 18h30 horas.
Guimarães, 5 de março de 2019
O Presidente da Assembleia Geral
Fernando Dias de Carvalho Conceição
Nos termos do Artigo 5º, alínea a), dos Estatutos, convoco aAssembleia Geral Ordinária da MURALHA – Associação de Guimarães para a Defesa do Património, a reunir nas instalações da Assembleia de Guimarães, na rua Professor Egas Moniz nesta cidade, no próximo dia 15 de março de 2019, pelas 18h00, com o seguinte ordem de trabalhos:
1. Eleição dos corpos sociais da Muralha, associação de Guimarães para defesa do património.
2. Votação da ata da reunião.
No caso de, à hora aprazada, não comparecerem pelo menos metade dos associados, a Assembleia reunirá no mesmo dia e lugar, em segunda convocatória, pelas 18h30 horas.
Guimarães, 5 de março de 2019
O Presidente da Assembleia Geral
Fernando Dias de Carvalho Conceição
Visita ao Museu da Farmácia
Porto, dia 19 de janeiro de 2019
VISITA A S.TORCATO
15 de setembro de 2018
DA MURALHA
Da MURALHA
Inauguração da exposição dia 26 de julho, 18h00, guimaraeshopping, piso1
DA MURALHA é uma exposição sobre a história da Muralha - associação de Guimarães para a defesa do património fundada em 1981, integrada nas Festas Gualterianas com a qual a associação colabora praticamente desde a sua fundação. A exposição decorrerá no Guimaraeshopping numa parceria que decorre e se reforça desde a primeira colaboração entre as instituições em 2013 (O DIA V).
A Muralha surge num contexto difícil, pois a ideia de desenvolvimento não tinha em si a preocupação de atenção e respeito pelo nosso património comum, mas surge também numa época de grande participação e envolvimento cívico. A ligação de Fernando Távora à Muralha é disso um exemplo claro. O notável arquiteto é o primeiro presidente eleito da associação em 1982, regressando ao lugar de presidente em 1985 para novo mandato. Mas havia outras preocupações: a coleção de imagens antigas de Guimarães, em clichês de vidro, das casas Foto Eléctrica Moderna e Foto Moderna de Domingos Alves Machado têm também um interesse nuclear para a associação. No presente, depois de muito trabalho e envolvimento de muitas pessoas, a Colecção de Fotografia da Muralha constitui-se como um precioso espólio de Guimarães acondicionado, partilhado, estruturado e em contínuo estudo e divulgação.
A ligação da Muralha à comunidade foi-se cimentando através das suas posições públicas sobre o património em risco e também, preventivamente, pelas conferências e debates que promoveu. As exposições e as visitas guiadas são os principais instrumentos públicos da sua atividade enquanto participante cívica ativa da vida da comunidade a que pertence, tendo realizado até hoje 63 exposições e 106 visitas guiadas, sem contar com as suas inúmeras participações em outros projetos citadinos e concelhios em que colaborou. Também a atividade editorial da Muralha se destaca com várias publicações nos anos oitenta e noventa a chamar a atenção para património e usos em risco de se perderem, acelerando decididamente a partir da Capital Europeia da Cultura com publicações em que o projeto Reimaginar Guimarães deu a conhecer a Colecção de Fotografia da Muralha (A Cidade da Muralha, Rever a Cidade, Plano Geral Grande Plano). Destacam-se ainda outras publicações que decorrem das exposições realizadas: António Azevedo e Guimarães – vida e obra (2012), O Dia V (2013), O Trabalho, A Celebração, Na Cidade e Álbum de Família (2016) ou O Verde a Preto e Branco (2017).
A Muralha - associação de Guimarães para a defesa do património, pela natureza das suas preocupações, não teve vida fácil. O apontar o dedo àquilo que não lhe parecia correto causou, ao longo do seu historial, um conjunto de tensões nem sempre levadas com a necessária elevação por parte dos intervenientes a quem a instituição alertou para erros ou omissões. A causa do património não é uma causa de passado: é uma causa de futuro. A elevação de Guimarães a património cultural da humanidade, em 2001, é disso o mais acabado exemplo e o sinal de que vale a pena. Para termos chegado até aqui, apesar da sensibilidade dos vimaranenses em relação ao seu património, foi preciso lutar muito, foi preciso tomar decisões difíceis, foi preciso dizer ao progresso para esperar um momento que o passado importa e tem que existir na memória e no olhar de todos. A Muralha esteve sempre, cremos, do lado certo desta complicada barricada ética, moral, cultural.
Respeitar o nosso legado e a nossa cultura, conhecê-la melhor, divulgá-la adequadamente é, e sempre foi, o papel da Muralha. Abrindo sempre, como hoje acontece, a sua estratégia a novas dinâmicas e à colaboração daqueles que têm uma contemporânea visão sobre o nosso legado histórico, sobre as pessoas, enfim, sobre aquele que é o nosso património comum.
DA MURALHA resulta de uma parceria entre a Muralha com o Cineclube de Guimarães, com o apoio do Guimarãeshopping, da Oficina e da Câmara Municipal de Guimarães.
A Muralha surge num contexto difícil, pois a ideia de desenvolvimento não tinha em si a preocupação de atenção e respeito pelo nosso património comum, mas surge também numa época de grande participação e envolvimento cívico. A ligação de Fernando Távora à Muralha é disso um exemplo claro. O notável arquiteto é o primeiro presidente eleito da associação em 1982, regressando ao lugar de presidente em 1985 para novo mandato. Mas havia outras preocupações: a coleção de imagens antigas de Guimarães, em clichês de vidro, das casas Foto Eléctrica Moderna e Foto Moderna de Domingos Alves Machado têm também um interesse nuclear para a associação. No presente, depois de muito trabalho e envolvimento de muitas pessoas, a Colecção de Fotografia da Muralha constitui-se como um precioso espólio de Guimarães acondicionado, partilhado, estruturado e em contínuo estudo e divulgação.
A ligação da Muralha à comunidade foi-se cimentando através das suas posições públicas sobre o património em risco e também, preventivamente, pelas conferências e debates que promoveu. As exposições e as visitas guiadas são os principais instrumentos públicos da sua atividade enquanto participante cívica ativa da vida da comunidade a que pertence, tendo realizado até hoje 63 exposições e 106 visitas guiadas, sem contar com as suas inúmeras participações em outros projetos citadinos e concelhios em que colaborou. Também a atividade editorial da Muralha se destaca com várias publicações nos anos oitenta e noventa a chamar a atenção para património e usos em risco de se perderem, acelerando decididamente a partir da Capital Europeia da Cultura com publicações em que o projeto Reimaginar Guimarães deu a conhecer a Colecção de Fotografia da Muralha (A Cidade da Muralha, Rever a Cidade, Plano Geral Grande Plano). Destacam-se ainda outras publicações que decorrem das exposições realizadas: António Azevedo e Guimarães – vida e obra (2012), O Dia V (2013), O Trabalho, A Celebração, Na Cidade e Álbum de Família (2016) ou O Verde a Preto e Branco (2017).
A Muralha - associação de Guimarães para a defesa do património, pela natureza das suas preocupações, não teve vida fácil. O apontar o dedo àquilo que não lhe parecia correto causou, ao longo do seu historial, um conjunto de tensões nem sempre levadas com a necessária elevação por parte dos intervenientes a quem a instituição alertou para erros ou omissões. A causa do património não é uma causa de passado: é uma causa de futuro. A elevação de Guimarães a património cultural da humanidade, em 2001, é disso o mais acabado exemplo e o sinal de que vale a pena. Para termos chegado até aqui, apesar da sensibilidade dos vimaranenses em relação ao seu património, foi preciso lutar muito, foi preciso tomar decisões difíceis, foi preciso dizer ao progresso para esperar um momento que o passado importa e tem que existir na memória e no olhar de todos. A Muralha esteve sempre, cremos, do lado certo desta complicada barricada ética, moral, cultural.
Respeitar o nosso legado e a nossa cultura, conhecê-la melhor, divulgá-la adequadamente é, e sempre foi, o papel da Muralha. Abrindo sempre, como hoje acontece, a sua estratégia a novas dinâmicas e à colaboração daqueles que têm uma contemporânea visão sobre o nosso legado histórico, sobre as pessoas, enfim, sobre aquele que é o nosso património comum.
DA MURALHA resulta de uma parceria entre a Muralha com o Cineclube de Guimarães, com o apoio do Guimarãeshopping, da Oficina e da Câmara Municipal de Guimarães.
Visitas da Muralha: 200 anos da indústria termal nas Taipas, 9 de junho
Uma visita à história das Termas nas Caldas das taipas. Coordenação de António José Oliveira.
Vistas da Muralha: O recolhimento das Trinas, 26 de maio 2018
O tema da visita é O RECOLHIMENTO DAS TRINAS e levará a uma visita preparada e apresentada pelo Dr. Fernando Conceição que sobre a história do recolhimento tem dedicado, nos últimos tempos, a sua prespicaz e douta atenção.
Prisma#1: Colecção de Fotografia da Muralha
Dia 19 de maio, 17h00, Casa da Memória.
A partir de um conjunto de fotografias da CFM, o mais significativo acervo fotográfico partilhado de Guimarães, a proposta de Susana Lourenço Marques é uma leitura desafiante do modo como podemos compreender os arquivos. Mas é também, e sobretudo, uma reflexão sobre o visível, para além do visível — por certo, uma das matrizes da forma como lembramos.
A partir de um conjunto de fotografias da CFM, o mais significativo acervo fotográfico partilhado de Guimarães, a proposta de Susana Lourenço Marques é uma leitura desafiante do modo como podemos compreender os arquivos. Mas é também, e sobretudo, uma reflexão sobre o visível, para além do visível — por certo, uma das matrizes da forma como lembramos.
GUIMARÃES.PATRIMÓNIO.REGISTOS.
Inaugura na extenção do Museu de Alberto Sampaio, às 18h00, do dia 3 de maio de 2018
A Muralha, associação de Guimarães para a defesa do Património e a Escola de Arquitetura da Universidade do Minho, uniram-se para celebrar, através de uma exposição, o património cultural de Guimarães. Este ano é aliás, e por iniciativa da União Europeia, o ano europeu do património cultural.
A exposição Guimarães. Património. Registos., a inaugurar a 3 de maio de 2018, pelas 18h00, na extensão do Museu de Alberto Sampaio, na Praça de Santiago, conjuga e harmoniza dois importantes arquivos de Guimarães: a CoLePa (Coleção de Levantamento do Património) e a CFM (Colecção de Fotografia da Muralha).
O ambiente contruído de Guimarães oferece ao habitante e visitante um espólio eclético de património edificado de elevado valor que permite olhares multidisciplinares e transcronológicos, desafiando a comunidade e a academia para um esforço permanente de registo de uma memória coletiva sólida bem presente nos lugares e nas pessoas que o habitam. A exposição Guimarães. Património. Registos.propõe a quem a visita percursos por lugares e arquiteturas da cidade e do concelho tendo por base desenhos, imagens e estudos que procuram fixar e interpretar o que as ruas, os largos, as casas ou as igrejas nos transmitem. A seleção do material expositivo foi realizada a partir de uma coleção visual de partilha de levantamentos arquitetónicos de edifícios históricos - CoLePa -, desenvolvida na Escola de Arquitetura com base em trabalhos escolares, e os arquivos fotográficos da Muralha..
A exposição ficará patente no Palacete de Santiago até 30 de junho e conta com o indispensável apoio da Câmara Municipal de Guimarães, do Museu de Alberto Sampaio e do Laboratório de Paisagens, Património e Território da Universidade do Minho.
A exposição Guimarães. Património. Registos., a inaugurar a 3 de maio de 2018, pelas 18h00, na extensão do Museu de Alberto Sampaio, na Praça de Santiago, conjuga e harmoniza dois importantes arquivos de Guimarães: a CoLePa (Coleção de Levantamento do Património) e a CFM (Colecção de Fotografia da Muralha).
O ambiente contruído de Guimarães oferece ao habitante e visitante um espólio eclético de património edificado de elevado valor que permite olhares multidisciplinares e transcronológicos, desafiando a comunidade e a academia para um esforço permanente de registo de uma memória coletiva sólida bem presente nos lugares e nas pessoas que o habitam. A exposição Guimarães. Património. Registos.propõe a quem a visita percursos por lugares e arquiteturas da cidade e do concelho tendo por base desenhos, imagens e estudos que procuram fixar e interpretar o que as ruas, os largos, as casas ou as igrejas nos transmitem. A seleção do material expositivo foi realizada a partir de uma coleção visual de partilha de levantamentos arquitetónicos de edifícios históricos - CoLePa -, desenvolvida na Escola de Arquitetura com base em trabalhos escolares, e os arquivos fotográficos da Muralha..
A exposição ficará patente no Palacete de Santiago até 30 de junho e conta com o indispensável apoio da Câmara Municipal de Guimarães, do Museu de Alberto Sampaio e do Laboratório de Paisagens, Património e Território da Universidade do Minho.
ASSEMBLEIA GERAL
CONVOCATÓRIA
Nos termos do Artigo 5º, alínea a), dos Estatutos, convoco aAssembleia Geral Ordinária da MURALHA – Associação de Guimarães para a Defesa do Património, a reunir no Palacete de Santiago do Museu de Alberto Sampaio, na Praça de Santiago desta cidade, no próximo dia 3 de maio de 2018, quinta-feira, pelas 18h15, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1. Leitura e votação das atas de 2017.
2. Discussão e votação do Relatório de Atividades e Contas da Associação em 2017, bem como a respetiva análise do parecer do Conselho Fiscal.
3. Apresentação de qualquer outro assunto de interesse para a Associação.
No caso de, à hora aprazada, não comparecerem pelo menos metade dos associados, a Assembleia reunirá no mesmo dia e lugar, em segunda convocatória, pelas 18h45 horas.
O Presidente da Assembleia Geral
Fernando Dias de Carvalho Conceição
Nos termos do Artigo 5º, alínea a), dos Estatutos, convoco aAssembleia Geral Ordinária da MURALHA – Associação de Guimarães para a Defesa do Património, a reunir no Palacete de Santiago do Museu de Alberto Sampaio, na Praça de Santiago desta cidade, no próximo dia 3 de maio de 2018, quinta-feira, pelas 18h15, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1. Leitura e votação das atas de 2017.
2. Discussão e votação do Relatório de Atividades e Contas da Associação em 2017, bem como a respetiva análise do parecer do Conselho Fiscal.
3. Apresentação de qualquer outro assunto de interesse para a Associação.
No caso de, à hora aprazada, não comparecerem pelo menos metade dos associados, a Assembleia reunirá no mesmo dia e lugar, em segunda convocatória, pelas 18h45 horas.
O Presidente da Assembleia Geral
Fernando Dias de Carvalho Conceição
CATÁLOGOS DA CFM
COMUNICADO
Guimarães, 20 de novembro de 2017
A Muralha, associação de Guimarães para defesa do património entende tornar pública a seguinte posição:
1. Não lhe parecer adequado às necessidades da comunidade e à estratégia de valorização do património histórico de Guimarães a construção do Parque de Estacionamento da Caldeiroa.
2. Partilhar a opinião de que processos sensíveis como este, tendo em conta o reconhecido percurso de Guimarães ao nível da preservação e estudo do seu património, deveriam ter merecido uma efetiva discussão pública. Independentemente da legitimidade política de quem toma as decisões para as quais foram mandatados, a participação pública ajuda a perspetivar alternativas e a escolher as melhores opções. Tal processo, a ter existido, contaria certamente com a nossa participação.
3.Mesmo assim é nossa opinião de que os responsáveis políticos deveriam apostar em optimizar os parques de estacionamento já existentes e criar, quando necessário, novos parques de menor dimensão, enquadrando e harmonizando o confronto das circulações pedonal e mobilizada, assentes na procura de proximidade, e disseminados pela cidade e respectivo perímetro urbano, que pudessem servir a população local/residente sem a concentração excessiva de automóveis numa única área. A distribuição de pequenos parques respeitantes das características e necessidades zonais em articulação com o delicado tecido urbano vimaranense seria, do nosso ponto de vista, a estratégia adequada.
4.Tratando-se, hoje, de uma cidade reconhecida internacionalmente pelo seu património histórico (considerando, sempre e também, o seu carácter social e comunitário), é ainda entendimento da Muralha que a pressão que atualmente se sente pela elevada procura de Guimarães enquanto destino turístico pode comprometer, num futuro próximo, e à imagem do que acontece noutras cidades, o equilíbrio urbano da própria cidade. Os ganhos económicos que uma crescente procura traz e a tendência para uma pedonalização intensiva e excessiva do centro histórico de Guimarães, embelezando-o através da ausência falsa de automóveis mas dificultando a fixação de população permanente (e não somente temporária), é uma tendência – e um erro – que devem ser atempadamente discutida e, sobretudo, evitada.Para a Muralha é igualmente importante preservar o património edificado a par do património social, implementando políticas para que o centro e o coração da cidade sejam capazes de fixar e atrair população permanente e variada e não somente populações de perfis únicos. O combate ao despovoamento do centro da cidade é, para nós, uma das mais urgentes prioridades.
5. Sabendo que a cidade de Guimarães terá sido pioneira quando, entre 1979 e 1982, se propôs estudar e implementar um Plano Geral de Urbanização atento e cuidado a várias frentes, liderado pelo Arq. Fernando Távora, e que permitiu entretanto classificar o seu Centro Histórico como Património Cultural da Humanidade (2001), valerá a pena reconhecer que uma cidade que se revê na sua história e no seu património também se revê nas suas gentes. Ora, é dessa visão e capacidade partilhadas que necessitamos novamente para não cometer o erro, que outros continuam a cometer, e que resulta no despovoamento e na descaracterização dos lugares da cidade, transformando-a em mero “postal” de casas progressivamente sem habitantes locais, apesar de sazonalmente animada por visitantes ocasionais.
6.A Muralha afirma a sua convicção de que urge uma discussão forte e participada sobre o tema da mobilidade em Guimarães e sobre as estratégias que envolvam um futuro da cidade em respeito pelo seu património.A Muralha empenhar-se-á em procurar parceiros e criar condições para que essa discussão, atempadamente, se faça.
A Muralha, associação de Guimarães para defesa do património
A Muralha, associação de Guimarães para defesa do património entende tornar pública a seguinte posição:
1. Não lhe parecer adequado às necessidades da comunidade e à estratégia de valorização do património histórico de Guimarães a construção do Parque de Estacionamento da Caldeiroa.
2. Partilhar a opinião de que processos sensíveis como este, tendo em conta o reconhecido percurso de Guimarães ao nível da preservação e estudo do seu património, deveriam ter merecido uma efetiva discussão pública. Independentemente da legitimidade política de quem toma as decisões para as quais foram mandatados, a participação pública ajuda a perspetivar alternativas e a escolher as melhores opções. Tal processo, a ter existido, contaria certamente com a nossa participação.
3.Mesmo assim é nossa opinião de que os responsáveis políticos deveriam apostar em optimizar os parques de estacionamento já existentes e criar, quando necessário, novos parques de menor dimensão, enquadrando e harmonizando o confronto das circulações pedonal e mobilizada, assentes na procura de proximidade, e disseminados pela cidade e respectivo perímetro urbano, que pudessem servir a população local/residente sem a concentração excessiva de automóveis numa única área. A distribuição de pequenos parques respeitantes das características e necessidades zonais em articulação com o delicado tecido urbano vimaranense seria, do nosso ponto de vista, a estratégia adequada.
4.Tratando-se, hoje, de uma cidade reconhecida internacionalmente pelo seu património histórico (considerando, sempre e também, o seu carácter social e comunitário), é ainda entendimento da Muralha que a pressão que atualmente se sente pela elevada procura de Guimarães enquanto destino turístico pode comprometer, num futuro próximo, e à imagem do que acontece noutras cidades, o equilíbrio urbano da própria cidade. Os ganhos económicos que uma crescente procura traz e a tendência para uma pedonalização intensiva e excessiva do centro histórico de Guimarães, embelezando-o através da ausência falsa de automóveis mas dificultando a fixação de população permanente (e não somente temporária), é uma tendência – e um erro – que devem ser atempadamente discutida e, sobretudo, evitada.Para a Muralha é igualmente importante preservar o património edificado a par do património social, implementando políticas para que o centro e o coração da cidade sejam capazes de fixar e atrair população permanente e variada e não somente populações de perfis únicos. O combate ao despovoamento do centro da cidade é, para nós, uma das mais urgentes prioridades.
5. Sabendo que a cidade de Guimarães terá sido pioneira quando, entre 1979 e 1982, se propôs estudar e implementar um Plano Geral de Urbanização atento e cuidado a várias frentes, liderado pelo Arq. Fernando Távora, e que permitiu entretanto classificar o seu Centro Histórico como Património Cultural da Humanidade (2001), valerá a pena reconhecer que uma cidade que se revê na sua história e no seu património também se revê nas suas gentes. Ora, é dessa visão e capacidade partilhadas que necessitamos novamente para não cometer o erro, que outros continuam a cometer, e que resulta no despovoamento e na descaracterização dos lugares da cidade, transformando-a em mero “postal” de casas progressivamente sem habitantes locais, apesar de sazonalmente animada por visitantes ocasionais.
6.A Muralha afirma a sua convicção de que urge uma discussão forte e participada sobre o tema da mobilidade em Guimarães e sobre as estratégias que envolvam um futuro da cidade em respeito pelo seu património.A Muralha empenhar-se-á em procurar parceiros e criar condições para que essa discussão, atempadamente, se faça.
A Muralha, associação de Guimarães para defesa do património
MURALHA no LABORATÓRIO DA PAISAGEM_tempo3
Natureza Moldada, 23 de setembro
No âmbito das Jornadas Europeias do Património 2017, sob o tema Património e Natureza - Pessoas, Lugares, Histórias, realizar-se-á no próximo dia 23 de Setembro, a partir das 10h, nos Jardins da Pousada do Mosteiro de Guimarães, a oficina passeio “Natureza Moldada”.
Nesta oficina, cada participante irá produzir um modelo em gesso de um elemento vegetal, que resultará numa peça única, com um novo valor estético e sensorial.
Partindo dos modelos, segue-se um percurso de observação no jardim e parque da Pousada do Mosteiro de Guimarães, antiga cerca conventual classificada de Interesse Público, como uma expedição aos tesouros vivos do Património Natural Português.
Será abordada a relação entre património natural e património construído, num contexto histórico e cultural específico, chamando a atenção para a necessidade de salvaguarda deste notável espaço vegetal.
A ficha de inscrição está disponível em: https://goo.gl/forms/U9Bs3Xr3VzX5lX2E3
As inscrições serão consideradas por ordem de chegada, até ao limite dos lugares disponíveis. Os sócios da Muralha têm preço especial.
Para mais informações, contacte-nos por email ([email protected]) ou através da nossa página no Facebook: www.facebook.com/naturezamoldada/
Ver brochura
Nesta oficina, cada participante irá produzir um modelo em gesso de um elemento vegetal, que resultará numa peça única, com um novo valor estético e sensorial.
Partindo dos modelos, segue-se um percurso de observação no jardim e parque da Pousada do Mosteiro de Guimarães, antiga cerca conventual classificada de Interesse Público, como uma expedição aos tesouros vivos do Património Natural Português.
Será abordada a relação entre património natural e património construído, num contexto histórico e cultural específico, chamando a atenção para a necessidade de salvaguarda deste notável espaço vegetal.
A ficha de inscrição está disponível em: https://goo.gl/forms/U9Bs3Xr3VzX5lX2E3
As inscrições serão consideradas por ordem de chegada, até ao limite dos lugares disponíveis. Os sócios da Muralha têm preço especial.
Para mais informações, contacte-nos por email ([email protected]) ou através da nossa página no Facebook: www.facebook.com/naturezamoldada/
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O Verde a Preto e Branco_tempo 2
Inauguração a 27 de julho de 2017. Guimarãeshopping.
fotos Miguel Oliveira
VISITAS DA MURALHA Misericórdia (15.07.17)
O verde a preto e branco
O Verde a Preto e Branco é a exposição da Colecção de Fotografia da Muralha (CFM) para o ano de 2017 com fotografias selecionadas do vasto espólio das imagens da Colecção que procuram mostrar a paisagem de Guimarães e dos seus locais emblemáticos nas primeiras décadas do século XX, o desenvolvimento do espaço urbano e a sua ligação com os elementos naturais e a relação do homem com a natureza.
Na linha conceptual das exposições anteriores – O Trabalho (2014), A Celebração (2015), Na Cidade e Álbum de Família (ambas em 2016) – selecionam-se as imagens e convidam-se autores para que sobre elas especulem e nos tragam novos elementos históricos e de evolução do espaço físico da cidade, das suas vilas e aldeias, da Penha, para uma melhor compreensão das fotografias.
O Verde a Preto e Branco é no entanto, ao contrário das anteriores exposições, uma proposta que se reparte no tempo e no espaço em fases distintas, procurando em cada uma delas a exploração de afinidades entre as imagens e, no conjunto, a complementaridade entre três exposições distintas.
Assim o Tempo 1 – a atual exposição - localiza-se na Penha e tem como objeto as imagens da montanha e das suas intervenções mais emblemáticas ao longo da primeira metade do século XX, nomeadamente os acessos que foram sendo construídos, a edificação do Santuário, as peregrinações e eventos, revelando uma Penha muito diferente da que hoje conhecemos. A exposição estará patente no Hotel da Penha entre 2 de junho e 8 de setembro.
O Tempo 2 será realizado no Guimarãeshopping durante os meses de julho, agosto, setembro e outubro, contando com várias iniciativas que contextualizem a exposição, e sob a designação de Para Além das Panorâmicas.
A última das exposições terá por tema As Vindimas e decorrerá no Laboratório da Paisagem, entre 8 de setembro e 3 de novembro.
Na linha conceptual das exposições anteriores – O Trabalho (2014), A Celebração (2015), Na Cidade e Álbum de Família (ambas em 2016) – selecionam-se as imagens e convidam-se autores para que sobre elas especulem e nos tragam novos elementos históricos e de evolução do espaço físico da cidade, das suas vilas e aldeias, da Penha, para uma melhor compreensão das fotografias.
O Verde a Preto e Branco é no entanto, ao contrário das anteriores exposições, uma proposta que se reparte no tempo e no espaço em fases distintas, procurando em cada uma delas a exploração de afinidades entre as imagens e, no conjunto, a complementaridade entre três exposições distintas.
Assim o Tempo 1 – a atual exposição - localiza-se na Penha e tem como objeto as imagens da montanha e das suas intervenções mais emblemáticas ao longo da primeira metade do século XX, nomeadamente os acessos que foram sendo construídos, a edificação do Santuário, as peregrinações e eventos, revelando uma Penha muito diferente da que hoje conhecemos. A exposição estará patente no Hotel da Penha entre 2 de junho e 8 de setembro.
O Tempo 2 será realizado no Guimarãeshopping durante os meses de julho, agosto, setembro e outubro, contando com várias iniciativas que contextualizem a exposição, e sob a designação de Para Além das Panorâmicas.
A última das exposições terá por tema As Vindimas e decorrerá no Laboratório da Paisagem, entre 8 de setembro e 3 de novembro.
ASSEMBLEIA GERAL
17 de março de 2017, Assembleia de Guimarães, 18h00
CONVOCATÓRIA
Nos termos do Artigo 5º, alínea a), dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordinária da MURALHA – Associação de Guimarães para a Defesa do Património, a reunir nas instalações da Assembleia de Guimarães, na rua Professor Egas Moniz nesta cidade, no próximo dia 17 de março de 2017, pelas 18h00, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1. Aprovação da ata da reunião anterior.
2. Discussão e votação do Relatório de Atividades e Contas da Associação, bem como do parecer do Conselho Fiscal relativo ao ano de 2014.
3. Apresentação de qualquer outro assunto de interesse para a Associação.
No caso de, à hora aprazada, não comparecerem pelo menos metade dos associados, a Assembleia reunirá no mesmo dia e lugar, em segunda convocatória, pelas 18h30 horas.
Nos termos do Artigo 5º, alínea a), dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordinária da MURALHA – Associação de Guimarães para a Defesa do Património, a reunir nas instalações da Assembleia de Guimarães, na rua Professor Egas Moniz nesta cidade, no próximo dia 17 de março de 2017, pelas 18h00, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1. Aprovação da ata da reunião anterior.
2. Discussão e votação do Relatório de Atividades e Contas da Associação, bem como do parecer do Conselho Fiscal relativo ao ano de 2014.
3. Apresentação de qualquer outro assunto de interesse para a Associação.
No caso de, à hora aprazada, não comparecerem pelo menos metade dos associados, a Assembleia reunirá no mesmo dia e lugar, em segunda convocatória, pelas 18h30 horas.
CONVOCATÓRIA
Nos termos do Artigo 5º, alínea a), dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordinária da MURALHA – Associação de Guimarães para a Defesa do Património, a reunir nas instalações da Assembleia de Guimarães, na rua Professor Egas Moniz nesta cidade, no próximo dia 17 de março de 2017, pelas 18h30, com o seguinte ponto único:
Eleição dos corpos sociais da Muralha, associação de Guimarães para defesa do património.
Nos termos do Artigo 5º, alínea a), dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordinária da MURALHA – Associação de Guimarães para a Defesa do Património, a reunir nas instalações da Assembleia de Guimarães, na rua Professor Egas Moniz nesta cidade, no próximo dia 17 de março de 2017, pelas 18h30, com o seguinte ponto único:
Eleição dos corpos sociais da Muralha, associação de Guimarães para defesa do património.
Catálogos da MURALHA
LIVRO DA MISERICÓRDIA DE GUIMARÃES: 500 anos
A Santa Casa da Misericórdia de Guimarães e a Muralha, associação de Guimarães para a defesa do património, convidam para o lançamento do livro “500 Anos”, que terá lugar no próximo dia 22, quinta-feira, às 18h30m, na Igreja de Santo António dos Capuchos.
O Livro “500 Anos” tem coordenação de António José de Oliveira, e conta com artigos de Maria Adelaide de Morais, Fernando Dias Conceição, Américo Costa, António José de Oliveira, Maria José Meireles, Giampaolo Di Rosa e Maria Rui Sampaio, abordando temas e épocas diferentes da história secular de trabalho da Misericórdia de Guimarães.
A Santa Casa da Misericórdia de Guimarães e a Muralha, associação de Guimarães para a defesa do património, convidam para o lançamento do livro “500 Anos”, que terá lugar no próximo dia 22, quinta-feira, às 18h30m, na Igreja de Santo António dos Capuchos.
O Livro “500 Anos” tem coordenação de António José de Oliveira, e conta com artigos de Maria Adelaide de Morais, Fernando Dias Conceição, Américo Costa, António José de Oliveira, Maria José Meireles, Giampaolo Di Rosa e Maria Rui Sampaio, abordando temas e épocas diferentes da história secular de trabalho da Misericórdia de Guimarães.
Lançamento de Catálogos
Dia 7 de dezembro de 2016, 18h00, Assembleia de Guimarães, Rua Prof. Egas Moniz
Lançamentos dos catálogos: O Trabalho (2014) / A Celebração (2015) / Na Cidade (2016) / Álbum de Família (2016)
Visitas da Muralha: Fermentões (10 de setembro)
PROGRAMA:
Manhã(10h30): visita ao Museu da Agricultura (Manuel Ferreira) e Casa da Covilhã (Miguel Frazão/José Bernardo Távora)
inscrições: [email protected]
Almoço (13h00) opcional: na casa da Covilhã (20€/pessoa)
[email protected] (inscrições)
Manhã(10h30): visita ao Museu da Agricultura (Manuel Ferreira) e Casa da Covilhã (Miguel Frazão/José Bernardo Távora)
inscrições: [email protected]
Almoço (13h00) opcional: na casa da Covilhã (20€/pessoa)
[email protected] (inscrições)
Coleção de Fotografia da Muralha
Exposição: ÁLBUM DE FAMÍLIA #3
Data: 29 de julho – 7 de outubro de 2016
Local: Guimarãeshopping PISO 1. Alameda Dr. Mariano Felgueiras. Guimarães.
Inauguração: 29 de julho de 2016. 18h30min.
ÁLBUM DE FAMÍLIA é a terceira exposição temporária da Colecção De Fotografia Da Muralha (CFM) no espaço do Guimarãeshopping, e encontra-se integrada no programa das Festas Gualterianas de 2016.
ÁLBUM DE FAMÍLIA é uma exposição sobre os retratos de família mas também sobre a palavra, sobre os textos que as imagens sugerem. Poder-se-á sem dificuldade perceber, vendo as imagens, todo o ritual que a fotografia desses tempos exigia: a pose e a imobilidade são condições necessárias ao ato fotográfico e à solenidade de uma construção das memórias de família através da imagem.
As imagens selecionadas agora da CFM levam-nos a esses tempos em que a família peregrinava, aprumada, ao estudo fotográfico para que o fotógrafo encenasse uma composição de pessoas sobre fundos neutros ou cenográficos permitindo o registo de um determinado momento na vida daquelas pessoas. A fotografia democratiza esse processo de memória, outrora exclusivo da pintura.
Em ÁLBUM DE FAMÍLIA encontramos também um conjunto de imagens de um processo menos comum e que consistia na ida do fotógrafo a casa das pessoas. As famílias são retratadas no seu espaço próprio - com particular destaque para o espaço exterior das casas - ou de locais de lazer, pois só assim se obtinha a luz necessária à fotografia. Das famílias mais abastadas às mais modestas, de grupos de famílias de composição tradicional, de outros grupos familiares que trazem para a cena da fotografia uma imagem de um familiar ausente, de namorados, de noivos, de irmãos e irmãs, todas as fotografias revelam a necessidade de construção de uma narrativa sobre a vida, de uma memória materializada imagem.
As imagens expostas foram datadas num período que vai desde os finais do século XIX até aos anos 30 do século XX, sendo parte integrante da CFM. A autoria da maior parte das imagens atribui-se ao fotógrafo Domingos Alves Machado (1882-1957), proprietário das primeiras casas fotográficas em Guimarães - a Foto Moderna e a sua antecessora Foto Elétrica Moderna – e envolveram em um cuidado projeto de digitalização de suportes fotográficos antigos, os negativos, compostos por clichês fotográficos em que o vidro é o suporte de uma película composta por uma gelatina própria e brometo de prata que é fotossensibilizado no processo de fotografia, bem como um estudo contínuo de datação e identificação de pessoas e factos.
Os textos da exposição são da autoria de António Mota-Prego, Carlos Guimarães, Carlos Poças Falcão, Catarina Pereira, Maria João Areias, Maria da Luz Correia e Rui Vítor Costa. O trabalho de datação, sobre o trabalho prévio do Reiimaginar Guimarães (2011-2012), esteve a cargo de Maria José Meireles. A equipa responsável pela exposição foi constituída por Alexandra Xavier, Miguel Oliveira, Nuno Vieira e Rui Vítor Costa.
ÁLBUM DE FAMÍLIA resulta de uma parceria entre a Muralha, associação de Guimarães para a Defesa do Património com o Cineclube de Guimarães, com o apoio do Guimarãeshopping, da Oficina e da Câmara Municipal de Guimarães.
Exposição: ÁLBUM DE FAMÍLIA #3
Data: 29 de julho – 7 de outubro de 2016
Local: Guimarãeshopping PISO 1. Alameda Dr. Mariano Felgueiras. Guimarães.
Inauguração: 29 de julho de 2016. 18h30min.
ÁLBUM DE FAMÍLIA é a terceira exposição temporária da Colecção De Fotografia Da Muralha (CFM) no espaço do Guimarãeshopping, e encontra-se integrada no programa das Festas Gualterianas de 2016.
ÁLBUM DE FAMÍLIA é uma exposição sobre os retratos de família mas também sobre a palavra, sobre os textos que as imagens sugerem. Poder-se-á sem dificuldade perceber, vendo as imagens, todo o ritual que a fotografia desses tempos exigia: a pose e a imobilidade são condições necessárias ao ato fotográfico e à solenidade de uma construção das memórias de família através da imagem.
As imagens selecionadas agora da CFM levam-nos a esses tempos em que a família peregrinava, aprumada, ao estudo fotográfico para que o fotógrafo encenasse uma composição de pessoas sobre fundos neutros ou cenográficos permitindo o registo de um determinado momento na vida daquelas pessoas. A fotografia democratiza esse processo de memória, outrora exclusivo da pintura.
Em ÁLBUM DE FAMÍLIA encontramos também um conjunto de imagens de um processo menos comum e que consistia na ida do fotógrafo a casa das pessoas. As famílias são retratadas no seu espaço próprio - com particular destaque para o espaço exterior das casas - ou de locais de lazer, pois só assim se obtinha a luz necessária à fotografia. Das famílias mais abastadas às mais modestas, de grupos de famílias de composição tradicional, de outros grupos familiares que trazem para a cena da fotografia uma imagem de um familiar ausente, de namorados, de noivos, de irmãos e irmãs, todas as fotografias revelam a necessidade de construção de uma narrativa sobre a vida, de uma memória materializada imagem.
As imagens expostas foram datadas num período que vai desde os finais do século XIX até aos anos 30 do século XX, sendo parte integrante da CFM. A autoria da maior parte das imagens atribui-se ao fotógrafo Domingos Alves Machado (1882-1957), proprietário das primeiras casas fotográficas em Guimarães - a Foto Moderna e a sua antecessora Foto Elétrica Moderna – e envolveram em um cuidado projeto de digitalização de suportes fotográficos antigos, os negativos, compostos por clichês fotográficos em que o vidro é o suporte de uma película composta por uma gelatina própria e brometo de prata que é fotossensibilizado no processo de fotografia, bem como um estudo contínuo de datação e identificação de pessoas e factos.
Os textos da exposição são da autoria de António Mota-Prego, Carlos Guimarães, Carlos Poças Falcão, Catarina Pereira, Maria João Areias, Maria da Luz Correia e Rui Vítor Costa. O trabalho de datação, sobre o trabalho prévio do Reiimaginar Guimarães (2011-2012), esteve a cargo de Maria José Meireles. A equipa responsável pela exposição foi constituída por Alexandra Xavier, Miguel Oliveira, Nuno Vieira e Rui Vítor Costa.
ÁLBUM DE FAMÍLIA resulta de uma parceria entre a Muralha, associação de Guimarães para a Defesa do Património com o Cineclube de Guimarães, com o apoio do Guimarãeshopping, da Oficina e da Câmara Municipal de Guimarães.
Visita guiada por Isabel Fernandes. Das 10h30 às 12h30. Entrada livre
Exposição NA CIDADE
Extensão do Museu de Alberto Sampaio
até 10 de julho
GUIMARÃES CONVENTUAL III
Coordenação: António José Oliveira
Visita aos conventos de S. Domingos e Santa Rosa de Lima (Dominicas)
21 de maio, 10h30, Igreja de S. Domingos
Coordenação: António José Oliveira
Visita aos conventos de S. Domingos e Santa Rosa de Lima (Dominicas)
21 de maio, 10h30, Igreja de S. Domingos
Exposição NA CIDADE
Inauguração: 12 de maio de 2016, 18h00, na extensão do Museu de Alberto Sampaio
Em exibição até 10 de julho
NA CIDADE
A Colecção de Fotografia da Muralha no Museu de Alberto Sampaio (MAS)
De 12 de maio a 10 de julho
Inaugura a 12 de maio, 18h00, extensão do MAS, Praça de S.Tiago, Guimarães.
Na Cidade é a primeira exposição da Colecção de Fotografia da Muralha no Museu de Alberto Sampaio e o concretizar de uma ligação inevitável. A Colecção instala-se assim no Museu que guarda a História central da cidade e se distingue por essa missão.
As imagens da exposição baseiam-se na cidade, na sua anatomia urbana nas primeiras décadas do séc. XX, uma altura decisiva para a cidade se reencontrar com ela mesma, para se aprumar do desleixo de séculos anteriores. A cidade necessitava desse cuidado e os vários núcleos de imagens abarcam essa modificação e preocupação estética de recuperação dos seus principais monumentos, ruas e praças, desde o início do século até às novas construções dos anos 60.
O crescimento e embelezamento da cidade teve (quase) sempre presente a importância de Guimarães na história de Portugal e o empenho em tornar clara essa ligação. Daí que o respeito pelo património tenha sido o eixo central da evolução urbana que alcandorou o centro histórico da cidade, já nos inícios do séc. XXI, à classificação de Património Cultural da Humanidade pela UNESCO. A cidade organizava-se, procurava mostrar e dignificar os seus principais monumentos e tornar a cidade tão aprazível ao olhar como ela já o era no coração dos seus habitantes.
A exposição é assim um olhar sobre a cidade do século XX que quer crescer e, ao mesmo tempo, reencontrar-se com o seu passado, com a sua importância histórica e, porque não, com a sua assumida vaidade.
A Colecção de Fotografia da Muralha no Museu de Alberto Sampaio (MAS)
De 12 de maio a 10 de julho
Inaugura a 12 de maio, 18h00, extensão do MAS, Praça de S.Tiago, Guimarães.
Na Cidade é a primeira exposição da Colecção de Fotografia da Muralha no Museu de Alberto Sampaio e o concretizar de uma ligação inevitável. A Colecção instala-se assim no Museu que guarda a História central da cidade e se distingue por essa missão.
As imagens da exposição baseiam-se na cidade, na sua anatomia urbana nas primeiras décadas do séc. XX, uma altura decisiva para a cidade se reencontrar com ela mesma, para se aprumar do desleixo de séculos anteriores. A cidade necessitava desse cuidado e os vários núcleos de imagens abarcam essa modificação e preocupação estética de recuperação dos seus principais monumentos, ruas e praças, desde o início do século até às novas construções dos anos 60.
O crescimento e embelezamento da cidade teve (quase) sempre presente a importância de Guimarães na história de Portugal e o empenho em tornar clara essa ligação. Daí que o respeito pelo património tenha sido o eixo central da evolução urbana que alcandorou o centro histórico da cidade, já nos inícios do séc. XXI, à classificação de Património Cultural da Humanidade pela UNESCO. A cidade organizava-se, procurava mostrar e dignificar os seus principais monumentos e tornar a cidade tão aprazível ao olhar como ela já o era no coração dos seus habitantes.
A exposição é assim um olhar sobre a cidade do século XX que quer crescer e, ao mesmo tempo, reencontrar-se com o seu passado, com a sua importância histórica e, porque não, com a sua assumida vaidade.
ASSEMBLEIA GERAL
CONVOCATÓRIA
Nos termos do Artigo 5º, alínea a), dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordinária da MURALHA – Associação de Guimarães para a Defesa do Património, a reunir nas instalações da Assembleia de Guimarães, na rua Professor Egas Moniz nesta cidade, no próximo dia 8 de abril de 2016, sexta-feira, pelas 17h30, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1. Discussão e votação do Relatório de Atividades e Contas da Associação em 2015, bem como a análise do parecer do Conselho Fiscal relativo ao ano de 2015.
2. Apresentação de qualquer outro assunto de interesse para a Associação.
No caso de, à hora aprazada, não comparecerem pelo menos metade dos associados, a Assembleia reunirá no mesmo dia e lugar, em segunda convocatória, pelas 18h00 horas.
Guimarães, 28 de março de 2016
O Presidente da Assembleia Geral
Fernando Dias de Carvalho Conceição
Nos termos do Artigo 5º, alínea a), dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordinária da MURALHA – Associação de Guimarães para a Defesa do Património, a reunir nas instalações da Assembleia de Guimarães, na rua Professor Egas Moniz nesta cidade, no próximo dia 8 de abril de 2016, sexta-feira, pelas 17h30, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1. Discussão e votação do Relatório de Atividades e Contas da Associação em 2015, bem como a análise do parecer do Conselho Fiscal relativo ao ano de 2015.
2. Apresentação de qualquer outro assunto de interesse para a Associação.
No caso de, à hora aprazada, não comparecerem pelo menos metade dos associados, a Assembleia reunirá no mesmo dia e lugar, em segunda convocatória, pelas 18h00 horas.
Guimarães, 28 de março de 2016
O Presidente da Assembleia Geral
Fernando Dias de Carvalho Conceição
Comunicado
Guimarães, 21 de março de 2016
A Muralha, associação de Guimarães para defesa do património entendeu, em reunião de direção, a propósito das recentes notícias sobre a propriedade da Torre da Alfândega e sobre o facto de se terem tornado públicas as nossas diligências, efetuadas junto da Câmara Municipal de Guimarães, sobre a importância da abertura, preservação, estudo e divulgação do que nos chegou até aos dias de hoje da muralha de Guimarães, tornar público o seguinte:
1.Assumir como muito importante para Guimarães o estudo, recuperação e abertura da sua muralha à comunidade vimaranense e a todos aqueles que nos visitam.
2. Comunicar que diligenciámos junto da Câmara Municipal de Guimarães (CMG), a 12 de fevereiro de 2016, no sentido de efetivar essa pretensão, tendo como proposta de base o desenvolvimento do projeto da autoria de Miguel Bastos, nosso colega de direção, apresentado há dois anos no âmbito do orçamento participativo, e que assumimos como objetivo da associação.
3. Explicar, em termos gerais, que o referido projeto prevê a abertura da muralha que chegou até aos nossos dias à visita e fruição da mesma, constituindo-se a Torre de Alfândega como uma peça central deste projeto, não só pela perspetiva da cidade que oferece a quem a visita, mas também por se poder constituir como um centro interpretativo para a história de Guimarães e, em particular, para o conhecimento da evolução histórica das suas muralhas.
4. Congratularmo-nos com a receptividade à ideia por nós apresentada, como foi tornado público a 16 de março com a notícia “Público vai poder circular no topo da muralha de Guimarães” publicada no site da CMG.
5. Reafirmar todo o nosso interesse, disponibilidade e empenhamento para a concretização deste projeto, nomeadamente ao nível científico, nas candidaturas que serão feitas com esse propósito.
6. Lamentar que, apesar de ter sido posta publicamente à venda, continue em domínio privado o edifício da Torre da Alfândega. É nosso entendimento que a Torre da Alfândega é um edifício digno de especial proteção e valorização, naquilo que é a área total da torre e não apenas no acesso à cobertura, dispondo a CMG de condições negociais para o disponibilizar para a usufruição pública.
7. Relembrar que o Centro Histórico de Guimarães, por via da sua classificação pela UNESCO como Património Cultural da Humanidade, onde a muralha e a Torre da Alfândega se incluem se encontra enquadrado por especiais regras de proteção internacional, nomeadamente pela “Convenção para a salvaguarda do património arquitectónico da Europa”, assinada em Granada em 1985 e transposta para a ordem jurídica nacional, dispondo ainda de mecanismos de salvaguarda do interesse público quando este possa a vir a ser hipoteticamente obstaculizado, recorrendo, nomeadamente, à Lei nº 107/2001, de 8 de setembro, que estabelece as bases da política e do regime de proteção e valorização do património cultural.
8. Sublinhar a nossa convicção de que a Torre da Alfândega é monumento nacional, pois é parte integrante do Património Cultural da Humanidade. Não nos deixa a esse propósito qualquer dúvida a leitura, interpretação e conjugação, dos números 7 e 3 do Artigo 15.° da Lei 107/2001, de 8 de setembro. Em concreto: “Os bens culturais incluídos na lista de património mundial integram (...) a lista dos bens classificados como de interesse nacional” e, a esse propósito, “Para os bens imóveis classificados como de interesse nacional (...) adoptar-se-á a designação de «monumento nacional»”.
9. Afirmar que independentemente da opinião que cada um tenha sobre toda a polémica levantada à volta desta questão, existe agora uma oportunidade clara de engrandecer, divulgar e preservar o património de Guimarães, que deve ser olhada com a serenidade e inteligência que o caso merece e que nos deve unir a todos nesse propósito. A associação Muralha estará, como sempre esteve, disponível para ajudar a encontrar uma solução que defenda o interesse público, a preservação e divulgação do património histórico de Guimarães.
A Muralha, associação de Guimarães para defesa do património entendeu, em reunião de direção, a propósito das recentes notícias sobre a propriedade da Torre da Alfândega e sobre o facto de se terem tornado públicas as nossas diligências, efetuadas junto da Câmara Municipal de Guimarães, sobre a importância da abertura, preservação, estudo e divulgação do que nos chegou até aos dias de hoje da muralha de Guimarães, tornar público o seguinte:
1.Assumir como muito importante para Guimarães o estudo, recuperação e abertura da sua muralha à comunidade vimaranense e a todos aqueles que nos visitam.
2. Comunicar que diligenciámos junto da Câmara Municipal de Guimarães (CMG), a 12 de fevereiro de 2016, no sentido de efetivar essa pretensão, tendo como proposta de base o desenvolvimento do projeto da autoria de Miguel Bastos, nosso colega de direção, apresentado há dois anos no âmbito do orçamento participativo, e que assumimos como objetivo da associação.
3. Explicar, em termos gerais, que o referido projeto prevê a abertura da muralha que chegou até aos nossos dias à visita e fruição da mesma, constituindo-se a Torre de Alfândega como uma peça central deste projeto, não só pela perspetiva da cidade que oferece a quem a visita, mas também por se poder constituir como um centro interpretativo para a história de Guimarães e, em particular, para o conhecimento da evolução histórica das suas muralhas.
4. Congratularmo-nos com a receptividade à ideia por nós apresentada, como foi tornado público a 16 de março com a notícia “Público vai poder circular no topo da muralha de Guimarães” publicada no site da CMG.
5. Reafirmar todo o nosso interesse, disponibilidade e empenhamento para a concretização deste projeto, nomeadamente ao nível científico, nas candidaturas que serão feitas com esse propósito.
6. Lamentar que, apesar de ter sido posta publicamente à venda, continue em domínio privado o edifício da Torre da Alfândega. É nosso entendimento que a Torre da Alfândega é um edifício digno de especial proteção e valorização, naquilo que é a área total da torre e não apenas no acesso à cobertura, dispondo a CMG de condições negociais para o disponibilizar para a usufruição pública.
7. Relembrar que o Centro Histórico de Guimarães, por via da sua classificação pela UNESCO como Património Cultural da Humanidade, onde a muralha e a Torre da Alfândega se incluem se encontra enquadrado por especiais regras de proteção internacional, nomeadamente pela “Convenção para a salvaguarda do património arquitectónico da Europa”, assinada em Granada em 1985 e transposta para a ordem jurídica nacional, dispondo ainda de mecanismos de salvaguarda do interesse público quando este possa a vir a ser hipoteticamente obstaculizado, recorrendo, nomeadamente, à Lei nº 107/2001, de 8 de setembro, que estabelece as bases da política e do regime de proteção e valorização do património cultural.
8. Sublinhar a nossa convicção de que a Torre da Alfândega é monumento nacional, pois é parte integrante do Património Cultural da Humanidade. Não nos deixa a esse propósito qualquer dúvida a leitura, interpretação e conjugação, dos números 7 e 3 do Artigo 15.° da Lei 107/2001, de 8 de setembro. Em concreto: “Os bens culturais incluídos na lista de património mundial integram (...) a lista dos bens classificados como de interesse nacional” e, a esse propósito, “Para os bens imóveis classificados como de interesse nacional (...) adoptar-se-á a designação de «monumento nacional»”.
9. Afirmar que independentemente da opinião que cada um tenha sobre toda a polémica levantada à volta desta questão, existe agora uma oportunidade clara de engrandecer, divulgar e preservar o património de Guimarães, que deve ser olhada com a serenidade e inteligência que o caso merece e que nos deve unir a todos nesse propósito. A associação Muralha estará, como sempre esteve, disponível para ajudar a encontrar uma solução que defenda o interesse público, a preservação e divulgação do património histórico de Guimarães.
Visitas da Muralha
No Centro Histórico
Visitas da Muralha
Guimarães Conventual - II
A Celebração
As Temporárias #2
Data: 24 de julho – 6 de setembro de 2015
Local: Guimarãeshopping. PISO 1. Alameda Dr. Mariano Felgueiras. Guimarães.
Inauguração 24 de julho. 18h30min.
Local: Guimarãeshopping. PISO 1. Alameda Dr. Mariano Felgueiras. Guimarães.
Inauguração 24 de julho. 18h30min.
A exposição A CELEBRAÇÃO perspectiva, nesta edição, a Coleção de Fotografia da Muralha na componente festiva da comunidade vimaranense, em fotografias que temporalmente se situam nas primeiras décadas do século XX. O fotógrafo Domingos Alves Machado (1882-1957), proprietário das primeiras casas fotográficas em Guimarães - a Foto Moderna e a sua antecessora Foto Elétrica Moderna - capta em clichês de vidro a cidade e as pessoas, acompanhando assim a evolução de Guimarães ao longo de quase meio século. Além desse registo urbano, a sua fotografia profissional não se constituiu apenas como uma tarefa mas, sobretudo, como um exercício pessoal e sensitivo para além do mero retrato fotográfico. Algo mais do que a encomenda destinada a perpetuar-se numa sala particular ou no salão nobre de uma instituição. O fotógrafo procura no grupo ou na pessoa, pelo enquadramento, pela pose, a escusa do aparente e do imediato, e a possibilidade da imagem ser sempre diferente a cada novo olhar. A sua fotografia tem essa alma e esse propósito.
A Muralha, Associação de Guimarães para Defesa do Património, através do projeto Reimaginar - Capital Europeia da Cultura 2012 – possui hoje digitalizados na totalidade os seus 5646 clichês fotográficos de vidro. O trabalho de identificação das imagens, iniciado pelo Reimaginar, continua a ser feito e esta exposição prossegue esse mesmo objetivo de interpretação, identificação e datação, com colaborações várias o que permite enriquecer e tornar dinâmica a Coleção de Fotografia da Muralha.
A edição de 2014 (O Trabalho) foi dedicada à afirmação dos ofícios, a edição de 2015 direciona-se agora para as festas e romarias, a música, as efemérides, os almoços e piqueniques, os casamentos, os exercícios de bombeiros e outras manifestações, nomeadamente as encenações em exterior ou no estúdio fotográfico de Domingos Alves Machado.
A Muralha, Associação de Guimarães para Defesa do Património, através do projeto Reimaginar - Capital Europeia da Cultura 2012 – possui hoje digitalizados na totalidade os seus 5646 clichês fotográficos de vidro. O trabalho de identificação das imagens, iniciado pelo Reimaginar, continua a ser feito e esta exposição prossegue esse mesmo objetivo de interpretação, identificação e datação, com colaborações várias o que permite enriquecer e tornar dinâmica a Coleção de Fotografia da Muralha.
A edição de 2014 (O Trabalho) foi dedicada à afirmação dos ofícios, a edição de 2015 direciona-se agora para as festas e romarias, a música, as efemérides, os almoços e piqueniques, os casamentos, os exercícios de bombeiros e outras manifestações, nomeadamente as encenações em exterior ou no estúdio fotográfico de Domingos Alves Machado.
Visitas da Muralha, 4 de julho de 2015, 10h00
À volta da Muralha
Uma visita a aspetos mais conhecidos e menos conhecidos da muralha da cidade de Guimarães.
Coordenação: Miguel Bastos
Coordenação: Miguel Bastos
Assembleia Geral, 13 de março de 2015
CONVOCATÓRIA (1)
Nos termos do Artigo 5º, alínea a), dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordinária da MURALHA – Associação de Guimarães para a Defesa do Património, a reunir nas instalações da Assembleia de Guimarães, na rua Professor Egas Moniz nesta cidade, no próximo dia 13 de março de 2015, pelas 18h00, com o seguinte ordem de trabalhos:
Ponto único: Eleição dos corpos sociais da Muralha, associação de Guimarães para defesa do património.
No caso de, à hora aprazada, não comparecerem pelo menos metade dos associados, a Assembleia reunirá no mesmo dia e lugar, em segunda convocatória, pelas 18h30 horas.
Guimarães, 5 de março de 2015
O Presidente da Assembleia Geral
Fernando Dias de Carvalho Conceição
Nos termos do Artigo 5º, alínea a), dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordinária da MURALHA – Associação de Guimarães para a Defesa do Património, a reunir nas instalações da Assembleia de Guimarães, na rua Professor Egas Moniz nesta cidade, no próximo dia 13 de março de 2015, pelas 18h00, com o seguinte ordem de trabalhos:
Ponto único: Eleição dos corpos sociais da Muralha, associação de Guimarães para defesa do património.
No caso de, à hora aprazada, não comparecerem pelo menos metade dos associados, a Assembleia reunirá no mesmo dia e lugar, em segunda convocatória, pelas 18h30 horas.
Guimarães, 5 de março de 2015
O Presidente da Assembleia Geral
Fernando Dias de Carvalho Conceição
CONVOCATÓRIA (2)
Nos termos do Artigo 5º, alínea a), dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordinária da MURALHA – Associação de Guimarães para a Defesa do Património, a reunir nas instalações da Assembleia de Guimarães, na rua Professor Egas Moniz nesta cidade, no próximo dia 13 de março de 2015, pelas 18h30, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1. Aprovação da ata da reunião anterior.
2. Discussão e votação do Relatório de Atividades e Contas da Associação, bem como do parecer do Conselho Fiscal relativo ao ano de 2014.
3. Discussão e votação de proposta de alteração aos Estatutos (Artigo 4º), alargando a possibilidade do presidente exercer mais de dois mandatos consecutivos.
4. Apresentação de qualquer outro assunto de interesse para a Associação.
Guimarães, 5 de março de 2015
O Presidente da Assembleia Geral
Fernando Dias de Carvalho Conceição
Nos termos do Artigo 5º, alínea a), dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordinária da MURALHA – Associação de Guimarães para a Defesa do Património, a reunir nas instalações da Assembleia de Guimarães, na rua Professor Egas Moniz nesta cidade, no próximo dia 13 de março de 2015, pelas 18h30, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1. Aprovação da ata da reunião anterior.
2. Discussão e votação do Relatório de Atividades e Contas da Associação, bem como do parecer do Conselho Fiscal relativo ao ano de 2014.
3. Discussão e votação de proposta de alteração aos Estatutos (Artigo 4º), alargando a possibilidade do presidente exercer mais de dois mandatos consecutivos.
4. Apresentação de qualquer outro assunto de interesse para a Associação.
Guimarães, 5 de março de 2015
O Presidente da Assembleia Geral
Fernando Dias de Carvalho Conceição
Visitas da Muralha 29 de novembro 2014
Pequena vista guiada, por António Emílo Ribeiro, à capela de S.Nicolau, Rua de Sta Maria e outros locais marcados pelas NIcolinas.
Visitas da Muralha 11 de outubro 2014
Inscrições através de [email protected] ou no evento da Muralha no facebook
Visitas da Muralha 13 de setembro 2014
O Trabalho na coleção fotográfica da Muralha
Data: 1 de agosto a 25 de setembro
Local: Guimarãeshopping
Inauguração: 1 de agosto, 18h30
A coleção fotográfica da Muralha é composta por 5646 clichês em vidro, digitalizados hoje na sua totalidade através do Projeto Reimaginar Guimarães no âmbito da Capital Europeia da Cultura 2012, que retratam Guimarães e a região desde o final do século XIX até ao fim da primeira metade do século XX. A coleção constitui um diversificado acervo documental sobre vários aspetos da vida daquela época: as festas, os edifícios, as tradições, os ofícios, as fotografias de memória familiar.
O autor da maior parte das fotografias da coleção fotográfica da Muralha é Domingos Alves Machado (1882-1957) proprietário das empresas de fotografia Foto Moderna e da sua antecessora Foto-Elétrica Moderna.
A exposição “O Trabalho na coleção fotográfica da Muralha”, integrada nas Festas Gualterianas 2014, resulta de mais uma colaboração entre a Muralha, associação de Guimarães para defesa do património e do Cineclube de Guimarães, com o indispensável apoio do Guimarãeshopping e d’ A Oficina.
Local: Guimarãeshopping
Inauguração: 1 de agosto, 18h30
A coleção fotográfica da Muralha é composta por 5646 clichês em vidro, digitalizados hoje na sua totalidade através do Projeto Reimaginar Guimarães no âmbito da Capital Europeia da Cultura 2012, que retratam Guimarães e a região desde o final do século XIX até ao fim da primeira metade do século XX. A coleção constitui um diversificado acervo documental sobre vários aspetos da vida daquela época: as festas, os edifícios, as tradições, os ofícios, as fotografias de memória familiar.
O autor da maior parte das fotografias da coleção fotográfica da Muralha é Domingos Alves Machado (1882-1957) proprietário das empresas de fotografia Foto Moderna e da sua antecessora Foto-Elétrica Moderna.
A exposição “O Trabalho na coleção fotográfica da Muralha”, integrada nas Festas Gualterianas 2014, resulta de mais uma colaboração entre a Muralha, associação de Guimarães para defesa do património e do Cineclube de Guimarães, com o indispensável apoio do Guimarãeshopping e d’ A Oficina.
VISITAS DA MURALHA
DIA 31 DE MAIO DE 2014
Visita guiada a uma empresa de restauro em Lousado. Ténicas de restauro.
Partida em frente à Assembleia de Guimarães em carros particulares às 9h30min.
Visita gratuita para sócios da Muralha. Aberta a não-sócios pela inscrição destes.
Inscrições através do e-mail [email protected]
ou em www.facebook.com/muralha.guimaraes
Visita guiada a uma empresa de restauro em Lousado. Ténicas de restauro.
Partida em frente à Assembleia de Guimarães em carros particulares às 9h30min.
Visita gratuita para sócios da Muralha. Aberta a não-sócios pela inscrição destes.
Inscrições através do e-mail [email protected]
ou em www.facebook.com/muralha.guimaraes
13 de Maio de 2014, 18h00 (terça-feira)
VISITA À EXPOSIÇÃO “DAS CONTAS DE REZAR AO ENCONTRO DA … PREGAÇÃO”
Convento de Sto António dos Capuchos (Antigo Hospital)
Seguida de tertúlia com o Padre Álvaro Mancilha e a Dra. Isabel Fernandes
31 de maio de 2014, 9h30min (sábado)
VISITA - TÉCNICAS DE RESTAURO
Lustosa-Lousada
5 de julho de 2014, 9h30min (sábado)
VISITA - CITÂNIA DE BRITEIROS
13 de setembro de 2014, 9h30min (sábado)
VISITA - GUIMARÃES CONVENTUAL
Guimarães
11 de outubro de 2014, 9h30min (sábado)
VISITA - CASAS BRASONADAS DE GUIMARÃES
GUIMARÃES
VISITA À EXPOSIÇÃO “DAS CONTAS DE REZAR AO ENCONTRO DA … PREGAÇÃO”
Convento de Sto António dos Capuchos (Antigo Hospital)
Seguida de tertúlia com o Padre Álvaro Mancilha e a Dra. Isabel Fernandes
31 de maio de 2014, 9h30min (sábado)
VISITA - TÉCNICAS DE RESTAURO
Lustosa-Lousada
5 de julho de 2014, 9h30min (sábado)
VISITA - CITÂNIA DE BRITEIROS
13 de setembro de 2014, 9h30min (sábado)
VISITA - GUIMARÃES CONVENTUAL
Guimarães
11 de outubro de 2014, 9h30min (sábado)
VISITA - CASAS BRASONADAS DE GUIMARÃES
GUIMARÃES
ASSEMBLEIA GERAL. 15 de março 2014.
Na Assembleia de Guimarães, pelas 16h00.
Ordem de trabalhos:
1. Aprovação do Relatório de Atividades e Contas da Associação, bem como do parecer do Conselho Fiscal relativo ao ano de 2013.
2. Apresentação de qualquer outro assunto de interesse para a Associação.
Ordem de trabalhos:
1. Aprovação do Relatório de Atividades e Contas da Associação, bem como do parecer do Conselho Fiscal relativo ao ano de 2013.
2. Apresentação de qualquer outro assunto de interesse para a Associação.
convocatria_muralha_2014.pdf | |
File Size: | 59 kb |
File Type: |
23 novembro 2013 - 12 janeiro 2014
GUIMARÃES SHOPPING
GUIMARÃES SHOPPING
Organização:
Muralha
Cineclube de Guimarães
Conselho Vitoriano
Guimarãeshopping
Apoio:
Rádio Santiago
O DIA V
Guimarães Shopping
De 23 novembro 2013 a 12 janeiro 2014
Inauguração a 23 de novembro
INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO, 26 de julho às 18h30
CENTRO CULTURAL DE VILA FLOR
Outros dias:
9h30min-13h00
14h30-19h00 (ao domingo só da parte da tarde)
CENTRO CULTURAL DE VILA FLOR
Outros dias:
9h30min-13h00
14h30-19h00 (ao domingo só da parte da tarde)
O dia V
Centro Cultural de Vila Flor. 26 de julho a 8 de setembro de 2013.
Inauguração: 26 de julho, 18h30
A 26 de maio de 2013 o Vitória Sport Clube venceu, com inegável brio e mérito, a Taça de Portugal. Este dia, histórico para o clube e para a cidade, é O DIA V: o dia em que os fotógrafos Miguel Oliveira, Ricardo Leite e Ricardo Rodrigues viajaram de Guimarães ao Jamor e do Jamor a Guimarães para criarem três séries de imagens fotográficas sobre a paixão dos vitorianos pelo seu clube, sobre a sua profunda ligação ao Vitória enquanto elemento identitário de uma comunidade particular, orgulhosa da sua história e dos símbolos que a identificam. Desta forma, o centro deste corpo de fotografias são os adeptos do clube, precisamente naquele que é um dos dias mais importantes da história do Vitória.
A exposição fotográfica O DIA V resulta de uma parceria entre a Muralha, Associação de Guimarães para a Defesa do Património, o Cineclube de Guimarães e o Conselho Vitoriano.
Livro
Lançamento do Livro António de Azevedo e Guimarães: vida e obra.
Autoria: Rosa Maria Saavedra (texto) e José Pastor (fotos).
Dia 28 de junho de 2013, 18h30min, FNAC.
Programa Constelações.
Autoria: Rosa Maria Saavedra (texto) e José Pastor (fotos).
Dia 28 de junho de 2013, 18h30min, FNAC.
Programa Constelações.
Monumento a António de Azevedo
Inauguração do monumento de homenagem a António de Azevedo.
Autoria: Viana Paredes (escultor) e Miguel Frazão (arranjo urbano).
Dia 24 de junho de 2013, 10h15min, largo da Câmara Municipal. Comemorações do dia 24 de junho em Guimarães.
Autoria: Viana Paredes (escultor) e Miguel Frazão (arranjo urbano).
Dia 24 de junho de 2013, 10h15min, largo da Câmara Municipal. Comemorações do dia 24 de junho em Guimarães.
Homenagem ao escultor António de Azevedo
A 24 de Junho de 2013 será inaugurado um monumento em homenagem a António de Azevedo, no âmbito do projeto Constelações, a ser colocado no Largo da Câmara Municipal de Guimarães.
A obra escultórica assenta num trabalho de Viana Paredes e num arranjo urbanístico de Miguel Frazão.
Foto: Santos Simões
A obra escultórica assenta num trabalho de Viana Paredes e num arranjo urbanístico de Miguel Frazão.
Foto: Santos Simões
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Plano Geral Grande Plano
Lançamento de Catálogo
22 de Fevereiro, 18h30
Casa da Memória
22 de Fevereiro, 18h30
Casa da Memória
Assembleia Geral
26 de Janeiro de 2013
Assembleia de Guimarães (16h30min)
Ordem de trabalhos:
1. Aprovação do Relatório de Actividades e Contas da Associação, bem como do parecer do Conselho Fiscal relativo ao ano de 2012.
2. Apresentação de qualquer outro assunto de interesse para a Associação.
3. Eleições dos corpos sociais da Muralha.
Assembleia de Guimarães (16h30min)
Ordem de trabalhos:
1. Aprovação do Relatório de Actividades e Contas da Associação, bem como do parecer do Conselho Fiscal relativo ao ano de 2012.
2. Apresentação de qualquer outro assunto de interesse para a Associação.
3. Eleições dos corpos sociais da Muralha.
convocatria_muralha_2013.pdf | |
File Size: | 195 kb |
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listas.pdf | |
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Muralha na ASA
Património Industrial da Muralha.
Em exposição na Fábrica ASA.
Em exposição na Fábrica ASA.
António de Azevedo e Guimarães
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Plano Geral Grande Plano
Projeto Reimaginar.
Inauguração: Casa da Memória, 15 de dezembro, 16h.
mais informações.
Até 24 de fevereiro 2013 (10h00 às 18h00)
Inauguração: Casa da Memória, 15 de dezembro, 16h.
mais informações.
Até 24 de fevereiro 2013 (10h00 às 18h00)
QUE FUTUROS POSSÍVEIS? ESPAÇOS, MATERIAIS, ESPÓLIOS E NOVOS USOS.
Dia 6 de Dezembro, das 15h00 às 18h00, a Fábrica ASA acolhe uma mesa redonda, no âmbito do projeto Edifícios & Vestígios.
"Que futuros possíveis? Espaços, materiais, espólios e novos usos" é o nome desta iniciativa que tem como moderadora Inês Moreira e como participantes: Nuno Coelho, José Lopes Cordeiro, Pedro Araújo, David Teixeira, Ricardo Gonçalves, Miguel Coelho Lima, Inês Moreira, Gonçalo Leite Velho, Manuel Martins, Maria Jacob e Rui Vítor Costa.
"Que futuros possíveis? Espaços, materiais, espólios e novos usos" é o nome desta iniciativa que tem como moderadora Inês Moreira e como participantes: Nuno Coelho, José Lopes Cordeiro, Pedro Araújo, David Teixeira, Ricardo Gonçalves, Miguel Coelho Lima, Inês Moreira, Gonçalo Leite Velho, Manuel Martins, Maria Jacob e Rui Vítor Costa.
Edifícios e vestígios - núcleo da fábrica Moinho do Buraco
No próximo sábado, dia 3 de Novembro 2012, às 11h, terá lugar uma visita ao núcleo Fábrica do Moinho do Buraco da Exposição Edifícios & Vestígios (Fábrica ASA - Covas).
Site da exposição: http://www.buildingsremnants.com/
Site da exposição: http://www.buildingsremnants.com/
Edifícios e vestígios
A Muralha colabora com a Exposição Edifícios e Vestígios na Fábrica Asa (Sector G), de 29.09.2012 a 09.12.2012.
Projeto: Objetualidades.
Mais informação aqui e aqui.
Rever a Cidade.
Refotografia por Carlos Lobo e Inês d'Orey sobre o espólio fotográfico da Muralha.
Data e local da exposição
CAAA (junto ao Mercado Municipal), GMR, de 7 de Setembro a 7 de Outubro de 2012.
Inauguração: 7 de Setembro, 19h00
Lançamento do Catálogo
4 de Outubro de 2012, 18h30 no CAAA.
Refotografia por Carlos Lobo e Inês d'Orey sobre o espólio fotográfico da Muralha.
Data e local da exposição
CAAA (junto ao Mercado Municipal), GMR, de 7 de Setembro a 7 de Outubro de 2012.
Inauguração: 7 de Setembro, 19h00
Lançamento do Catálogo
4 de Outubro de 2012, 18h30 no CAAA.
Os corações da cidade
Os corações da cidade
A Muralha, associação de Guimarães para defesa do património, entendeu, no ano em que Guimarães é Capital Europeia da Cultura (CEC), homenagear o entusiasmo com que os vimaranenses encararam, e continuam a encarar, a sua capital. Fazendo jus ao slogan “Tu fazes parte” os vimaranenses, mais velhos ou mais novos, nas suas lojas ou nas suas escolas, decidiram, a partir do logotipo da CEC produzir os seus próprios corações, conferindo-lhe a sua visão particular num mosaico imenso de arte popular.
A interpretação criativa do coração amuralhado produziu uma imensa manta de propostas que marcam hoje de forma muito própria a decoração de espaços públicos e particulares da cidade. A Muralha tentou captar esse entusiasmo e essa diversidade na sua exposição das Gualterianas, em 2012.
Parcerias: A Oficina, Câmara Municipal de Guimarães, Associação Comercial e Industrial de Guimarães, Santa Casa da Misericórdia, Turipenha, Magenta e todos os vimaranenses que com a sua imaginação foram construindo os corações da cidade.
Fotos: Ricardo Leite.
Tradução de textos: Leonor Remísio de Castro.
A interpretação criativa do coração amuralhado produziu uma imensa manta de propostas que marcam hoje de forma muito própria a decoração de espaços públicos e particulares da cidade. A Muralha tentou captar esse entusiasmo e essa diversidade na sua exposição das Gualterianas, em 2012.
Parcerias: A Oficina, Câmara Municipal de Guimarães, Associação Comercial e Industrial de Guimarães, Santa Casa da Misericórdia, Turipenha, Magenta e todos os vimaranenses que com a sua imaginação foram construindo os corações da cidade.
Fotos: Ricardo Leite.
Tradução de textos: Leonor Remísio de Castro.
Rota do Fresco
PROGRAMA:
09:15 Encontro Largo d a Mumadona na para viagem em camioneta
09:30 Igreja de S.Salvador de Pinheiro
11:00 Igreja de Santa Maria de Corvite
1 2:00 Igreja de Santa Cristina de Serzedelo
1 3:00 A l m o ç o l i v re
1 5: 30 Igreja de S .Francisco
17:30 Museu de Alberto Sampaio - Sala dos Frescos
Inscrições gratuitas (limitadas) através de [email protected]
Foto_ http://romanico12lh1.wordpress.com/
Documento:
09:15 Encontro Largo d a Mumadona na para viagem em camioneta
09:30 Igreja de S.Salvador de Pinheiro
11:00 Igreja de Santa Maria de Corvite
1 2:00 Igreja de Santa Cristina de Serzedelo
1 3:00 A l m o ç o l i v re
1 5: 30 Igreja de S .Francisco
17:30 Museu de Alberto Sampaio - Sala dos Frescos
Inscrições gratuitas (limitadas) através de [email protected]
Foto_ http://romanico12lh1.wordpress.com/
Documento:
rota_dos_frescos.pdf | |
File Size: | 422 kb |
File Type: |
Assembleia Geral
Nos termos do Artigo 5º, alínea a), dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordinária da MURALHA – Associação de Guimarães para a Defesa do Património, a reunir nas instalações da Assembleia de Guimarães, na rua Professor Egas Moniz nesta cidade, no próximo dia 4 de Fevereiro de 2012, pelas 17h00, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1. Aprovação do Relatório de Atividades e Contas da Associação, bem como do parecer do Conselho Fiscal relativo ao ano de 2011.
2. Apresentação e apreciação do Plano de Atividades para 2012.
3. Revisão dos Estatutos e Regulamento Interno da Muralha (proposta aprovada).
4. Apresentação de qualquer outro assunto de interesse para a Associação.
No caso de, à hora aprazada, não comparecerem pelo menos metade dos associados, a Assembleia reunirá no mesmo dia e lugar, em segunda convocatória, pelas 17h30 horas.
1. Aprovação do Relatório de Atividades e Contas da Associação, bem como do parecer do Conselho Fiscal relativo ao ano de 2011.
2. Apresentação e apreciação do Plano de Atividades para 2012.
3. Revisão dos Estatutos e Regulamento Interno da Muralha (proposta aprovada).
4. Apresentação de qualquer outro assunto de interesse para a Associação.
No caso de, à hora aprazada, não comparecerem pelo menos metade dos associados, a Assembleia reunirá no mesmo dia e lugar, em segunda convocatória, pelas 17h30 horas.
A cidade da Muralha
A primeira exposição do projeto Reimaginar Guimarães apresenta uma seleção de fotografias de espaço público ou semi-público de Guimarães provenientes da Coleção de Fotografia da Muralha. São a primeira apresentação do trabalho de arquivo que tem vindo a ser desenvolvido com base nesta Coleção. Mostram a cidade num segmento de tempo desde finais do século XIX até meados do século XX, propondo uma leitura relacional e narrativa destas fotografias.
A exposição é a primeira mostra do trabalho de organização e digitalização dos cerca de 6000 clichês da Muralha maioritariamente negativos em gelatino-brometo de prata sobre placa de vidro – mas também negativos em película de gelatino-brometo de prata -, provienentes de espólios fotográficos das casas Foto Eléctrica-Moderna & Foto Moderna (1910-1987), adquiridos em dois momentos distintos nos anos oitenta do século passado pela Muralha.
O projecto Reimaginar Guimarães é um projeto de identificação, conservação e partilha de acervos fotográficos documentais da ou sobre a cidade de Guimarães. A sua linha de atuação é a identificação de espólios, sua conservação pela limpeza, digitalização e classificação, e partilha quer através da criação de um Arquivo Fotográfico online, quer através de exposições e edições.
A exposição é a primeira mostra do trabalho de organização e digitalização dos cerca de 6000 clichês da Muralha maioritariamente negativos em gelatino-brometo de prata sobre placa de vidro – mas também negativos em película de gelatino-brometo de prata -, provienentes de espólios fotográficos das casas Foto Eléctrica-Moderna & Foto Moderna (1910-1987), adquiridos em dois momentos distintos nos anos oitenta do século passado pela Muralha.
O projecto Reimaginar Guimarães é um projeto de identificação, conservação e partilha de acervos fotográficos documentais da ou sobre a cidade de Guimarães. A sua linha de atuação é a identificação de espólios, sua conservação pela limpeza, digitalização e classificação, e partilha quer através da criação de um Arquivo Fotográfico online, quer através de exposições e edições.
10 anos 10 pontes
Exposição da Muralha no âmbito da iniciativa O Património Somos Nós que celebra os 10 anos da elevação do Centro Histórico de Guimarães a Património Cultural da Humanidade.
Uma mostra de pontes antigas do concelho de Guimarães organizada em 2010 pela Muralha (sob a orientação do Dr. Fernando Conceição):
Em 10 diferentes estabelecimentos comerciais serão expostas 10 pontes com fotografias e texto alusivos à sua história.
RIBELA: Ponte do Arco de S.João (Serzedo)
RUBIA: Ponte de Negrelos (Lordelo-Moreira de Cónegos)
FARMÁCIA NOBEL: Ponte de S. Lourenço de Selho
MURTA: Ponte de Caneiros ou Roldes (Fermentões)
CASA CARLOS: Ponte da Pisca (Creixomil)
PINTO DOS SANTOS livraria: Ponte de Soeiro (Serzedelo)
OLHART: Ponte de Donim
CAFÉ STO ANTÓNIO: Ponte de Campelos
ismylove: Ponte de Serves (Gondar)
ALBERTO LAREVA: Ponte de Turio (Castelões)
Uma mostra de pontes antigas do concelho de Guimarães organizada em 2010 pela Muralha (sob a orientação do Dr. Fernando Conceição):
Em 10 diferentes estabelecimentos comerciais serão expostas 10 pontes com fotografias e texto alusivos à sua história.
RIBELA: Ponte do Arco de S.João (Serzedo)
RUBIA: Ponte de Negrelos (Lordelo-Moreira de Cónegos)
FARMÁCIA NOBEL: Ponte de S. Lourenço de Selho
MURTA: Ponte de Caneiros ou Roldes (Fermentões)
CASA CARLOS: Ponte da Pisca (Creixomil)
PINTO DOS SANTOS livraria: Ponte de Soeiro (Serzedelo)
OLHART: Ponte de Donim
CAFÉ STO ANTÓNIO: Ponte de Campelos
ismylove: Ponte de Serves (Gondar)
ALBERTO LAREVA: Ponte de Turio (Castelões)
Visita à Sé de Braga e túmulos de D. Afonso, D.Henrique e D.Teresa.
5 de Novembro 15h00.
A visita será ao tesouro da Sé, ao túmulo do infante D. Afonso, filho de D. João I e que foi recentemente restaurado e aos túmulos dos pais de D.Afonso Henriques, D.Henrique e D.Teresa.
14h00 - concentração em frente à Assembleia de Guimarães (R.Prof. Egas Moniz)
14h15 - partida
15h00 - Sé de Braga
Preço: 3€
Inscrições: [email protected]
Mais informações aqui.
A Exposição das Exposições
Em colaboração com a Oficina a Muralha levará a cabo, entre os dias 6 e 31 de Agosto, no Palácio de Vila Flor, a mostra de algumas das suas mais significativas exposições.
Aberto ao público de forma gratuita.
A associação Muralha – associação de Guimarães para defesa do património decidiu no presente ano, o ano em que comemora 30 anos de existência, em colaboração com a Oficina, organizar e divulgar uma exposição que releve o trabalho expositivo efectuado pela associação nas Festas da Cidade.
Até hoje, integradas nas Gualterianas, efectuaram-se, desde 1984, vinte e cinco exposições que mostraram alguns dos aspectos mais relevantes do património de Guimarães e que serviram para divulgar a história da cidade e sensibilizar os cidadãos, pela imagem e pelo texto, para a extraordinária importância da preservação do nosso património comum. A Muralha contribui ao longo destes anos, estamos certos, para criar nos vimaranenses o gosto e o orgulho no nosso património e a necessidade da sua intransigente defesa.
Nesta primeira edição da Exposição das Exposições foram escolhidas algumas exposições das quais foram seleccionados textos e imagens que as enquadram no tempo. Naturalmente algumas dessas exposições foram adaptadas a novos suportes que facilitam a sua leitura expositiva e elaborado um caderno próprio para complementar a iniciativas.
Aberto ao público de forma gratuita.
A associação Muralha – associação de Guimarães para defesa do património decidiu no presente ano, o ano em que comemora 30 anos de existência, em colaboração com a Oficina, organizar e divulgar uma exposição que releve o trabalho expositivo efectuado pela associação nas Festas da Cidade.
Até hoje, integradas nas Gualterianas, efectuaram-se, desde 1984, vinte e cinco exposições que mostraram alguns dos aspectos mais relevantes do património de Guimarães e que serviram para divulgar a história da cidade e sensibilizar os cidadãos, pela imagem e pelo texto, para a extraordinária importância da preservação do nosso património comum. A Muralha contribui ao longo destes anos, estamos certos, para criar nos vimaranenses o gosto e o orgulho no nosso património e a necessidade da sua intransigente defesa.
Nesta primeira edição da Exposição das Exposições foram escolhidas algumas exposições das quais foram seleccionados textos e imagens que as enquadram no tempo. Naturalmente algumas dessas exposições foram adaptadas a novos suportes que facilitam a sua leitura expositiva e elaborado um caderno próprio para complementar a iniciativas.
Livro da Misericórdia
A Santa Casa da Misericórdia de Guimarães e a Associação Muralha vão apresentar o projecto do livro, coordenado pelo Dr. António José Oliveira, sobre a história da Misericórdia de Guimarães e que contará com a presença de vários autores. Esta obra destina-se a marcar os 500 anos que a Santa Casa está a festejar.
A apresentação terá lugar no dia 15 de julho (sexta feira), pelas 21 horas, na Igreja de Santo António dos Capuchos (antigo hospital).
Após a presentação do projecto, será realizado um concerto de órgão pelo organista André Pires, inserido no terceiro Festival Internacional de Órgão Ibérico, que a Santa Casa dedica à Associação Muralha.
A apresentação terá lugar no dia 15 de julho (sexta feira), pelas 21 horas, na Igreja de Santo António dos Capuchos (antigo hospital).
Após a presentação do projecto, será realizado um concerto de órgão pelo organista André Pires, inserido no terceiro Festival Internacional de Órgão Ibérico, que a Santa Casa dedica à Associação Muralha.
9 DE JUNHO DE 2011
CONFERÊNCIAS DA MURALHA SOBRE O PATRIMÓNIO DE GUIMARÃES
O Largo, coração da cidade – uma perspectiva histórica
Conferencista: Dr. Fernando Conceição
(09.06.2011)
18h30min
Assembleia de Guimarães
CONFERÊNCIAS DA MURALHA SOBRE O PATRIMÓNIO DE GUIMARÃES
O Largo, coração da cidade – uma perspectiva histórica
Conferencista: Dr. Fernando Conceição
(09.06.2011)
18h30min
Assembleia de Guimarães
6 DE MAIO DE 2011
Assembleia Geral pelas 18h45 no edifício da Assembleia de Guimarães. Rua Prof. Egas Moniz.
Ordem de Trabalhos:
1. Aprovação do Relatório de Actividades e Contas da Associação, bem como do parecer do Conselho Fiscal relativo a 2010.
2. Apresentação do Plano de Actividades para 2011.
3. Estratégia de comunicação da Muralha.
4. Apresentação de qualquer outro assunto de interesse para a Associação.
Ordem de Trabalhos:
1. Aprovação do Relatório de Actividades e Contas da Associação, bem como do parecer do Conselho Fiscal relativo a 2010.
2. Apresentação do Plano de Actividades para 2011.
3. Estratégia de comunicação da Muralha.
4. Apresentação de qualquer outro assunto de interesse para a Associação.